Não é novidade pra ninguém a alegria que este blog está me proporcionando. Reencontrar vários amigos, fazer outros novos, poder compartilhar um pouco do que sei e dos arquivos que tenho e principalmente fazer deste espaço virtual um ponto de encontro para os amantes da Velocidade na Terra.
Recentemente recebi um e-mail de uma pessoa que tenho profunda admiração, sou um fã declarado dele e nem nos meus melhores sonhos imaginei que ele fosse leitor do blog, mas para minha surpresa é.
Estou falando de um verdadeiro herói do Automobilismo Brasileiro, uma pessoa que pelo trabalho que faz merece um busto de ouro em cada Autódromo do Brasil, e ele é ninguém menos que PAULO AFONSO TREVISAN, dono do Museu do Automobilismo Brasileiro, em Passo Fundo (RS).
O Trevisan mandou um material muito legal sobre as corridas de rua que eram realizadas nas décadas de 50 e 60, em Lages, Joinville, Florianópolis e Joaçaba.
Abaixo o resultado dos 500 KM DE LAGES, prova realizada em 14 de Agosto de 1966.
1º Interlagos nº 101 Ettore Beppe e Luis Pereira – Londrina PR – 88 voltas – Tempo 4:43’
2º 1093 nº 104 Carlos Monteiro e Bernardo Filho – Londrina PR – 82 voltas – Tempo 4:43’10”
3º Interlagos nº 103 Luis Pereira Bueno e Luis Gastão –Londrina PR–82 voltas–Tempo 4:44’25”
4º Simca nº 33 Eres Casagrande e Sílvio Camargo – Lajes SC – 81 voltas – Tempo 4:46’20”
5º DKW nº 98 Caciano Koke e Carlos C. Koke –São Leopoldo RS-78 voltas – Tempo 4:46’05”
6º DKW nº 73 Dino Di Leoni e Francisco Feoli – Porto Alegre RS – 78 voltas
7º 1093 nº 79 João F. Neto e Gilberto Hoff – Novo Hamburgo RS – 77 voltas
8º JK nº 72 Osvaldo C. Souza e José Marques – Porto Alegre RS – 77 voltas
9º DKW nº 1 Tadeu Bigarno e Atílio Morais – Curitiba PR – 77 voltas
10º DKW nº 40 Regis Chuck e Sérgio Ughini – Passo Fundo RS – 77 voltas
11º Interlagos nº 21 Jorge Furtado e Renato Bittencourt – Lages SC – 76 voltas
12º Gordini nº 3 Pedro Lorenço e Edézio Ce – Porto Alegre RS – 76 voltas
13º Simca nº 13 Vivaldino Freitas e Sebastião Camargo – Lages SC – 75 voltas
14º JK nº 43 Rafaele Rosito e Vilson Drago – Porto Alegre RS – 75 voltas
15º DKW nº 11 Ovadir Keke e Alfeu Grazzotini – Lages RS – 75 voltas
16º Simca nº 83 José Luís Veronese e Júlio Schimke – Porto Alegre – 74 voltas
17º VW nº 88 Vilerto Gilsen e Carlos Varela – Lages SC – 72 voltas
18º Simca nº Rui Menegaz e Renato Chipper – Passo Fundo RS – 72 voltas
19º VW nº 20 Amaral Monteiro e Vilson Ramos – Lages RS – 71 voltas
20º DKW nº 59 José Sinibaldi e Luís Sinibaldi – Porto Alegre RS – 70 voltas
21º VW nº 155 Marco Olsen e Nelson Schnaider – Caçador SC – 69 voltas
22º 1093 nº 31 Paulo Nienaber e Ilton Rigoni – Porto Alegre RS – 61 voltas
23º Simca nº 75 Rui Souza Filho e Roberto Souza – Porto Alegre RS – 56 voltas
24º DKW nº 14 Carlos Jobert Melo e Lino Reginato – Porto Alegre RS – 56 voltas
25º Simca nº 26 Arinho Paulinho Zanchi e Luis C. Lima – Porto Alegre RS – 53 voltas
As fotos acima mostram as corridas de rua realizadas nos anos 60, em várias cidades de Santa Catarina.
O Trevisan em breve fará uma visita numa etapa do Catarinense de Terra, e ele pediu para os leitores do blog ajudarem com resultados, imagens e dados das corridas de rua que aconteceram em São Miguel do Oeste, Joaçaba, Chapecó, Lages, Joinville e Florianópolis nas décadas de 50, 60 e 70. Será que conseguimos alguma coisa? Acho que sim. Vamos lá, galera! Abram os baús dos avôs e tirem as relíquias de lá e mandem pra cá.
Em tempo: não deixem de fazer uma visita aos site do Museu do Automobilismo Brasileiro. Vale (e muito) a pena. O link está aqui.
Fotos e informações dos resultados: Paulo Afonso Trevisan - Museu do Automobilismo Brasileiro
12 comentários:
Parabéns Francis...
Tbm sou fã do Trevisan cara...
E sempre entro no site do museu...
Po... que retão em descida ali... heheh... Não sou desses tempo, mas é sempre bom ver e aprender como era o passado. Cheio de apaixonados pelo automobilismo como temos hoje também.
Sobre o Koy, é uma incógnita ainda se vai andar esse ano. Tanto em terra quanto asfalto. Motivo principal é a falta de patrocínio. Eu também to correndo atrás pra ver se ando esse ano tbm. A vontade nunca nos falta. Estamos na luta. Abraço
PS: Estou tentando achar algum material aqui antigo. Logo que conseguir, digitalizo e te envio.
Boa Noite Francis.
Concordo plenamente contigo quando dizes da importância de Paulo Trevisam ao automobilismo brasileiro, em especial à memoria do automobilismo brasileiro.
Tive o prazer de conhecer este abnegado apaixonado por corridas e carros de corrida e de conhecer o Museu do Automobilismo Brasileiro.
O museu, pelo que sei, ainda não está aberto regularmente ao público mas, asseguro que vale uma chorada junto ao Paulo Trevisam e uma ida até Passo Fundo para visitar este empreendimento.
Um grande abraço e parabéns pelo poeira na veia. Está excelente.
O fantástico automobilismo Catarinense tem uma larga tradição,e não merecidamente conhecida no centro do país.Assisti várias provas em Lages e Joaçaba nos anos 60 e venho tentando resgatar e divulgar no site do Museu as principais provas disputadas no período 50/60,e para isso conto contigo Francis.Muito pilotos de Passo Fundo correram em SC e quem viu um Plinio Luersen correndo lá e aqui não esqueceu jamais.Que piloto espetacular! Enfim quem tiver informações,classificações de provas e principalmente fotos de época pode entrar em contato também pelo trevinc@tpo.com.br , porque essa história tem que ser resgatada,preservada e divulgada. PAULO AFONSO TREVISAN
Meu Deus é muito legal saber que Paulo Trevisan está aqui, me deixa muito feliz. Meu pai nasceu em Guaporé e é amigo de infância do Paulo Soccol que me disse ser muito amigo do Trevisan em Passo Fundo, cidade que também temos parentes pois somos da família Grando, por isso estou à algum tempo programando uma visita ao Museu.Quem sabe o Soccol dá uma de porta voz e gente consegue entrar neste local "sagrado".Quanto às corridas em Lages temos material também,meu tio Bruno que é amigasso do Plínio Luersen e correu também de Simca,de Fusca e de Gordini, um primo do meu pai que também correu de Gordini e Fusca ,este o Francis conhece os irmãos dele o Vilmar e o Vitalino,então temos muito material e muita história desse tempo, meu pai vai ficar louco qdo souber que nadad mais , nada menos que Paulo Afonso Trevisan está dividindo o Blog com a gente,é demais mesmo!!!!
Valeu, Ingo, muito obrigado! Como sempre, além de ser leitor assíduo você é um eterno incentivador. Obrigado mesmo!
Gabriel: o Koy é um 'show man', uma figuraça, muito querido por todos. Tá fazendo falta nas pistas, tomara que apareça alguém com visão pra ajudar o Koy a voltar logo a acelerar.
Paulo: conte comigo sempre, será uma grande honra poder ajudá-lo nesta empreitada. Tenho certeza que a turma que frequenta o "Poeira na Veia" vai se mobilizar e em breve teremos coisas boas.
Fabiani: você é O CARA em Lages. Tenho certeza que vai levantar muita coisa boa pra nós.
Vamos fazer uma "reunião de cúpula" em Joaçaba e montar uma força-tarefa pra resgatar essas imagens e histórias mais antigas.
Abraço à todos e até Joaçaba!
Adorei o site do Museu do Automobilismo Brasileiro. Gostaria muito um dia poder visita-lo. Principalmente para ver as antigas Carreteras. Nunca vou esquecer a primeira corrida de carro que assisti ao vivo. Foi na Rodovia do Café na década de 60. Eu devia ter uns 8 ou 9 anos. E as Carreteras estavam lá. Desde então o automobilismo é o meu esporte favorito.
Abraço.
A se houve-se uma nova edição, os carros acelerando na reta da primeira foto, passariam dos 230km/h facil.
Muito bom o blog, Poeira na Véia rsrsrs
Abraço.
O convite está feito Gargioni(E TODOS OS BLOGUEIROS) para que venham visitar o Museu aqui em PFundo(tenho um amigo Grando da Loja de pneus que anda muito bem de kart e já andou de protótipo.Conhecço o Soccol também).Aí traga o material que escaneamos na hora.São 81 carros de competição no Museu e a maioria em condições de pista.É só agendar previamente no e-mail acima ou fone comercial (54)33136981.Vou me encontrar com o Trennepohl e o Ingo lá em Joaçaba dia 15.Apareça. PAULO TREVISAN
Francis,
A primeira foto mostra a Av Duque de Caxias a partir do final da Rua Correia Pinto. Ao fundo está o Batalhão. O Simca está contornado a pracinha da estátua do Correia Pinto para entrar na Av Pres. Vargas. Assisti várias destas corridas quando ainda era piá (faz tempo, portanto...)
Valeu Colafina, obrigado pelas informações.
Abração
Meu vizinho Gilberto Hoff e João narciso ferreira neto(o bagunça)com um 1093 willys
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