Assim como a maioria absoluta dos pilotos que ingressaram na Marcas ou na 1.600cc, Luís Carlos Frantz também começou com um Fusca.
Ele me contou essa história na festa de premiação da FAUESC em Janeiro e depois durante a gravação do programa "Velocidade" pedi a ele mais detalhes.
Esse Fusca era pilotado pelo Edson Gohr, de Joinville. O Gohr resolveu fazer um Passat pra correr na 1.600cc Turbo, e o 'Fusqueta' ficou parado na oficina.
O Frantz havia comprado um kit para turbinar seu carro de rua, mas nesse meio tempo entre comprar o kit e instalá-lo, dois amigos seus sofreram um grave acidente na estrada e infelizmente acabaram falecendo.
O pai do Frantz convenceu ele a desistir da história de turbinar o carro, e deu certo. O Frantz levou o kit de volta pra oficina e deixou lá para ser vendido.
Um dia o Frantz recebeu uma proposta: "Quer trocar o kit de turbo por 3 corridas com o Fusca do Gohr?". Não precisa nem dizer qual foi a resposta dele...
A primeira corrida foi em Lages, e a prefeitura de São Bento emprestou um caminhãozinho Agrale (aqueles de 3 cilindros) pra levar a 'máquina'.
Como dentro do caminhão cabiam só 2 pessoas e eles estavam em 3 (o motorista, o Frantz e mais um amigo dele), um deles teve que viajar em cima do caminhão, dentro do Fusca de corrida, e assim foram se revezando.
O detalhe é que a corrida era no inverno, e a região Serrana de SC no inverno chega facilmente a zero grau ou alguns graus negativos.
A aventura deve ter sido daquelas dignas de um livro.
Depois o Frantz ainda correu com o Fusca em Santa Cecília e São Carlos.
A foto acima foi feita no "Aldo Leal Tramontini", em Santa Cecília, e quem vem atrás do Frantz é o Sérgio Torrico (Gol 7 - Pegoraro).
Foto: Acervo pessoal Luís Carlos Frantz
tbm acho que daria um livro...
ResponderExcluirEscreve o Livro Francis...
hushsuhsuhsuhsuhsuhs
Ola Francis...
ResponderExcluiracho que o piloto atras do frantz é o sérgio torrico com o numero 7, o juca sempre usou o numero 17.
Sei que estou lhe devendo algumas fotos deste tempo, mas prometo que logo mandarei...abraços e continue a contar a historia do automobilismo catarinense
Tem razão, André, é o Sérgio Torrico mesmo.
ResponderExcluirJá corrigi a informação.
Obrigado
Abração e espero aquelas fotos...