Durante anos essa pista foi 'minha casa', um lugar aonde eu ia independente de ter corrida ou não.
Sem falsa modéstia, poucas pessoas conhecem essa pista como eu. Somando as voltas que dei lá (com carro de passeio, carro de corrida, caminhão, moto e a pé) deve passar das milhares.
Conheço cada metro quadrado desse terreno e ajudei na organização de várias provas.
Já fui bandeirinha, cuidei das inscrições, do portão dos boxes, pintei pneus e muros com cal, lavei os boxes com o caminhão pipa, fui "aspone" nas reuniões do Automóvel Clube, desfilei nos 7 de Setembro com a bandeira do ACC, vendi ingresso na avenida, desfilei com o meu Gol de corrida na rua, ajudei a organizar 'Pit Stop' nos bares pra divulgar as provas, saí distribuindo cartazes e folders pelas ruas e por aí vai.
Na época que eu morava em Chapecó eu 'vestia a camisa' quando tinha as corridas, por amor mesmo, sem receber nenhum tipo de ajuda, só pelo prazer de 'fazer acontecer' uma prova.
Se Deus quiser um dia eu volto a acelerar nessa pista. Vontade não falta. Nunca faltou, só grana!
Vista aérea da pista de Chapecó, com suas longas retas...
... e a descida do bacião (a esquerda na imagem), ponto de maior velocidade na pista e também o mais perigoso. Perder o controle do carro aí é literalmente perder o carro!
Fotos: Automóvel Clube de Chapecó
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