sexta-feira, 29 de maio de 2009

Luizinho Pereira Bueno e Ricardo Achcar

Aproveitando o assunto de ontem, sobre os 40 anos do "desbravamento" dos pilotos brasileiros na Inglaterra, uma singela homenagem deste blog aos gênios Luizinho Pereira Bueno e Ricardo Achcar, monstros sagrados do Automobilismo brasileiro e merecedores de circuitos com seus nomes e estátuas em Autódromos.
Primeiro um vídeo com Luizinho quebrando o recorde de velocidade no anel externo de Interlagos(tive o prazer de ouvir essa história contada por ele nos boxes do "Templo". De arrepiar a alma!), com narração do "Barão" Wilson Fittipaldi ...


... e alguns momentos do Ricardo Achcar e sua trajetória nas pistas.

4 comentários:

Nino Achcar disse...

Lhe agradeço profundamente o reconhecimento e veemente elogio feitos por você a meu amado e admirado pai Ricardo Achcar e seu colega de equipe na F.Ford Inglesa em 1969, onde você afirma que são merecedores a ter seus nomes titulando autódromos e terem estátuas erguidas nestes espaços. Considero meu pai um "esportista maior" baseado em seu currículo de competentíssimas realizações automobilísticas gerais, lisura total, "fair play"esportivo intenso e elegância admirável. Ricardo Achcar foi um pioneiro em sua época e abriu brilhante e vitorioso o caminho para todos os seus contemporâneos e gerações futuras. Conte sempre com minha simpatia pois você demonstra ser digno dela. Meus cumprimentos! Nino Achcar.

Francis Henrique Trennepohl disse...

Valeu Nino, muito obrigado pelas palavras. Seja sempre bem vindo aqui!
Seu pai foi um gênio do volante e fez muito pelo automobilismo, sendo profundo merecedor de nossa admiração, respeito e veneração.
Grande abraço

Nino Achcar disse...

Uma curiosidade sobre a qual pouquíssimos, senão nenhum fez menção e correlação: No recentemente e absurdamente extinto, o maravilhoso e versátil autódromo internacional do Rio de Janeiro, havia uma curva denominada "Moretti". Em 1967(no primeiro traçado ali construído e inaugurado em 66)e no final da temporada do campeonato brasileiro da F.Vê, Ricardo Achcar liderava a prova desde a largada em seu Sprint/Aranae Vê(foi o pole) perseguido pelos "top" paulistas todos de Fitti-Vê. Este foi o marcante momento do desbanque do chassis e pilotos paulistas que sempre venciam até então. houve um acidente e incêndio resultando na fatalidade do piloto Ricardo Moretti(daí provavelmente a origem da curva Moretti no nôvo traçado do moderno autódromo). A paulistada não respeitou a bandeiragem de manter posições, não ultrapassar e ao final da corrida com a esportividade desrespeitada o pau quase comeu nos boxes. Em função da presença de pilotos Portugueses(cat.turismo) que tudo testemunharam e posteriormente relataram a FIA em seus retornos a Europa, meses depois o troféu de primeiro colocado foi entregue a Achcar em nossa residência no Rio. Tudo de negativo que está na internet sobre Achcar nesta prova (material oficial da revista Autoesporte da época)é manipulado,calunioso e tendencioso. Eu estava lá, muito vi e algo entendi (eu tinha 9 anos). No ano seguinte Achcar era piloto oficial do "Team" Fittipaldi F.Vê e se tornou campeão Brasileiro com Pace em segundo e Emerson em terceiro. Saudações! Nino Achcar.

Francis Henrique Trennepohl disse...

Obrigado por esta contribuição, Nino! Eu não havia sabido desta versão antes, e é importantíssimo esse tipo de elucidação dos fatos.
Grande abraço