Eu tinha certeza absoluta que após a postagem das fotos das obras do Autódromo Internacional de Santa Catarina (em Canelinha) as discussões sobre terra x asfalto voltariam a tona.
Essa certeza se deve pelo fato de eu receber dezenas de e-mails por semana de pessoas querendo saber sobre o andamento das obras, o que eu acho que vai acontecer com o Catarinense de Terra quando estiver pronto o autódromo e por aí vai.
Pois bem, vou dar minha opinião aqui, e 'convoco' a turma pra falar (ou melhor, escrever) também.
Eu creio que quando o Autódromo Internacional estiver pronto haverá um 'boom' de interesse e curiosidade por parte de todos: pilotos, preparadores, automobilistas e principalmente a imprensa, e desta forma o Catarinense de Terra ficará sim num segundo plano.
Todos os holofotes estarão voltados para Canelinha, até porque a obra será moderníssima, num local muito lindo, e terá uma infraestrutura melhor do que qualquer outro autódromo no Brasil.
"Ah, mas melhor que Interlagos? Melhor que Curitiba? Melhor que Tarumã?", alguém há de perguntar. Sim, melhor! (sem desmerecer nenhum destes outros Autódromos)
Essa pista tem um traçado fabuloso, fica num local lindíssimo, o terreno é gigantesco e o que há de melhor está sendo empregado na construção.
Possivelmente e provavelmente surgirão problemas de última hora a serem resolvidos, assim como acontece na construção de uma casa, de um prédio, de uma escola ou de um posto de gasolina, mas faz parte em todos os lugares.
Na minha opinião o grande 'xís' da questão será a novidade, a empolgação com algo diferente, só isso.
As corridas na terra deverão enfraquecer por talvez uns 2 anos, que será mais ou menos o tempo de passar o tesão pela novidade e começar a 'cair a ficha' que no asfalto o custo é alto.
É bem verdade que a chance de se perder um carro em um acidente no asfalto é menor, pois há áreas de escape grandes, todo o gramado para se fazer a correção da tangencia e tudo mais, coisa que na terra não acontece, pois o famoso 'morrinho artilheiro' está sempre a espera de um monobloco para destruir.
Basicamente é isso, acho que teremos uns 2 anos de 'vacas magras' na terra e depois tudo se normaliza, com a grande vantagem de que haverá a nossa disposição um belíssimo autódromo para se treinar, correr e assistir todas as principais categorias do Automobilismo nacional e internacional.
Concordando ou não, dê sua opinião, toda discussão é sadia e gera importantes pontos de vista.
Roberto Pruner (Opala 34 - Bonplac): grande experiência na terra...
... e no asfalto. Tentem adivinhar aonde ele acha mais 'emocionante' de correr?!?!
Fotos: Acervo pessoal Roberto Pruner
Também estou curioso pra ver como será o novo autódromo de vocês!
ResponderExcluirUma curiosidade: o Opala de Pruner é o mesmo nas duas fotos? Quais as diferenças de adaptação de um carro para a terra e para o asfalto?
Na minha opinião, o Catarinense de Terra vai ter uma grande diminuição nos grids qdo tiver um autódromo e um campeonato no asfalto. Pq o custo de uma etapa na terra ou no asfalto é o mesmo para carros de ponta, e na terra o degaste do carro é maior. Maioria dos pilotos que correm no asfalto aqui não querem nem ouvir falar de corrida na terra, com medo de sujarem seus macacões.
ResponderExcluirTudo isso pode se diferente se a FAUESC tiver uma postura de auxiliar os dois lados, incentivando um campeonato e outro. Não como aqui no PR, aonde o Paranaense de Terra raramente ve a presença de seu presidente num fds de corrida.
onde reina a politica reina os descausos .........ainda bem q tem ascurra pra podermos brincar e com um custo bem baixo já q o circo é deles mas os palhaços somos nós pilotos ..........
ResponderExcluirO Angelo tem toda razão. A maioria dos pilots, prefere muito mais de correr no asfalto. Por isso eu temo que, com a construção do autódromo de Canelinha vai ser o fim das pistas de terra. Com a diminuição drástica nos grids, também vai diminuir a quantidade dos espectadores, o que seria lamentável.
ResponderExcluirNão digo que seria o fim da terra, mas se a Federação não tiver certos cuidados, alguns autódromos vão fechar com certeza. E outra, vão ter q pensar em baixar custos, dai chama atenção dos pilotos e eles não deixam de correr.
ResponderExcluirPelo comentário do Jairo, parece que ele corre aqui no PR... heheehehe a situação do "circo" é a mesma.
Espetaculos como os proporcionados no Catarinense na Terra,nao existem mais pelo Brasil afora.Nao confundir jogar todas as fichas num Autodromo asfaltado,pois se assim for,os Catarinenses virarao espectadores de provas lamentaveis como Stock & Cia,GT3,minguados grids de formula 3,enfim sem mais a participacao de mecas e preparadores,pois TUDO VEM PRONTO e NAO PODE eh a fraze lema daquelas corridas.Desemprego virah a galope.Os espetaculos que hoje vemos na terra,irao para o brejo,com corridas chatas e monotonas,somente para cartolas e convidados Vips.Asfalto eh uma coisa,Terra eh outra,muito melhor,bonita e participativa.Abs Dado Andrade.
ResponderExcluirConcordo com o Dado Andrade. OK, não tem morrinho artilheiro na área de escape de autódromo asfaltado (a não ser na Colombia, mas isso é outra história...), mas depois de um tempo os pilotos de terra vão ficar com a paciência (para não escrever outra coisa) cheia da burrocracia imperante nas competições de asfalto.
ResponderExcluirConcordo com o Dado Andrade, mas acho que as corridas de terra depois de um tempo irão entrar num patamar de realidade em termos de custo e no mais sempre existirão os que, como todos nós que dividimos este espaço sempre terão POEIRA NA VEIA!!!!!!
ResponderExcluirMaravilha, tô gostando de ver a turma opinando.
ResponderExcluirVamos por partes:
Julio Cezar, creio que não seja o mesmo mnobloco, pois durante os 9 anos em que o Beto correu pela Bonplac foram utilizados pelo menos 4 ou 5 carros, todos com a mesma pintura.
Restante da turma: realmente a FAUESC tem um 'problema' na mão: vai ter que administrar com muita inteligência a terra e o asflato, para que nenhuma modalidade seja prejudicada.
E não consigo acreditar no fim da terra, pois como disse o Fabiani,
"sempre existirão os que, como todos nós que dividimos este espaço sempre terão POEIRA NA VEIA!!!!!!", e nós NUNCA deixaremos a terra acabar.
Abraço e obrigado pela opinião de vocês!
Deus te ouça, deus te ouça
ResponderExcluirSó deixa de existir se tiver uma má administração. Aqui no PR nunca deixou de existir, agora tá um pouco em baixa por causa da crise, ano passado tinha grids excelentes. Lá pro lado oeste do estado, Cascavel, mesmo tendo a pista de asfalto, criaram um campeonato de terra, com custo baixo, está cada vez tendo mais carros.
ResponderExcluirTenho q ir assistir uma prova antes que saia o autódromo de Canelinha... heehehe