quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Quem foi rei...

Eu ia falar disso na semana passada, mas em função da correria 'pré-Lontras' deixei pra essa semana, já que o assunto merece uma atenção especial.
Na terça feira passada, dia 10/11/09, o Mestre Luizinho Pereira Bueno voltou a acelerar um Maverick em Interlagos.
O carro é uma réplica do famoso Maverick Berta Hollywood que está no
Museu do Automobilismo Brasileiro e é utilizado no Campeonato Paulista.
Como "quem foi rei não perde a majestade", Luizinho já cravou na segunda volta 2:02:967.
O detalhe é que o grande "Peroba" está com 72 anos e sequer entrava no banco do carro!
Como diz o grande
Mestre Joca, "assim como os bons vinhos, Luizinho melhora com o tempo". É bem por aí.
Abaixo o vídeo do Luizinho 'brincando' com o "Vê-Oitão" no "Templo".

Ronaldão e Dú também merecem os aplausos e os parabéns pela dedicação na preservação e divulgação da história do Luizinho.
Só Deus sabe o quanto eu queria ter estado em Interlagos nesse dia!

2 comentários:

Claudio Ceregatti disse...

Então, pedindo desculpas a voce, meu caro Francis...
Reproduzo apenas o último comment (foram vários) que fiz lá no blog do Mestre Joca, dirigido ao TRAIDOR do Dú, que disse que "ia" me avisar o dia da festa e esqueceu, fruto de seu adiantado estado de decomposição mental, devido a uma doença sem cura: braço-durismo genético:

Dú disse...
Ceréga, ia pedir p/a o Jóca te bloquear uns dias, mas achamos uma solução para seu caso.
Serve ir c/ o Luizinho nas voltas de pace car na próxima etapa? Mas com uma condição, e todos aqui como testemunhas.
Vc. não vai dar um pio dentro do carro....
abração.

17 Novembro, 2009 02:08

Claudio Ceregatti disse...
Carona de Pace Car é para velhinhos. Até para os Mestre que pilotam é um saco, mesmo com a honraria.
Obrigado mas dispenso.
Quero mesmo é sentar do lado do Mestre, e que ele esqueça que estou ali. Que ele abuse e faça umas experiencias, só pra se divertir enquanto choro de emoção e prazer.
Num dia de treino, sem testemunhas nem filmagens. Não quero provar nada pra ninguem, quero mais é ser feliz. E que ele tambem seja, acelerando a meu lado.
Quero lembrar - e sei que vou - de cada volta que dei com Ciro Cayres, verdadeiro deleite que, mesmo boquiaberto, não dei o devido valor aos 20 anos, simplesmente porque ainda não tinha a "real noção de valor". Era um moleque imberbe, uma besta que pensava que sabia tudo.
"E hoje sei que quanto mais sei, nada sei".
Se pudesse, agora depois dos 50, dar um monte (isso mesmo, nada de duas ou tres) de voltas com um outro Genio, aí sim ia começar a entender a mágica da velocidade. para mim tão íntima dentro de meus limites, mas tão esplendorosamente além dos meus melhores sonhos.
Só pra constar, Dú:
Garanto que fui o cara que mais viu a filmagem, uma porrada de vezes.
E nem precisa ver a pista na frente, pois sei cada ponto dela só pelo movimento do volante.
Vi muitas e muitas vezes e nem comentei, porque nenhum dos leigos reparou nas duplas debreagens nas reduzidas, entremeadas por um punta-tacco que nem as Maseratis com power shift são capazes.
Não repararam na calibragem fina do acelerador, na suavidade das trocas de marchas, no giro do motor sempre abaixo do limite.
Pra quem é do ramo, uma aula magna de técnica e controle, e isso que não deu nem uma abusadinha...
Vi a técnica apurada, a suavidade ímpar, o domínio e a tranquilidade dos verdadeiroas pilotos sobre a máquina - qualquer máquina, de qualquer tipo, em qualquer idade.
Babei com o estilo da Fera, com sua paz num banco errado, sem cinto, na posição inadequada de dirigir e num carro sem chão nenhum.
Quem sabe sabe, e eu sempre soube disso.
Por isso não te perdôo, Dú.
Mas ainda armo um esquema e tomo uma aula exclusiva... Numa sala escura...
Eu te odeio, Dú.
Pode preparar as cervejas secretas de fim de tarde.
Claudio Ceregatti

Francis Henrique Trennepohl disse...

Eu também vou matar o Dú, Cerega!
Esse dia deve ter sido 'duca'!!!