Nos últimos dias recebi um monte de emails e mais várias pessoas falaram comigo sobre a dificuldade em abrir o "POEIRA NA VEIA" ou a demora até carregar o blog.
Eu tenho passado um sufoco sem precedentes pra atualizar isso aqui, pois tudo que está embaixo do "guarda-chuva" da Google (domínios Blogspot.com, YouTube, Email, Grupos, Mapas, etc.) tem sido uma dor de cabeça gigantesca pra acessar nos últimos dias.
É coisa pra passar raiva na frente do computador.
Os comentários no blog também estão apresentando dificuldades, então deixo aqui registrado que o problema é com tudo que é referente ao Google, e não com o "POEIRANA VEIA".
E aproveito a oportunidade para dizer que todo material que entra aqui no blog passa por antivírus antes de ser postado, exceto links de outros sites, blogs e afins e vídeos do YouTube, que não tem como passar antivírus neles.
É isso. Vamos torcer pra que tudo se normalize logo...
Imagem: Internet / Montagem "POEIRA NA VEIA"
domingo, 31 de janeiro de 2010
Aniversariante do Dia
Há vida longe do Gol (34)
O paranaense Emílio Pederneiras entrou para as competições em pistas de terra em seu estado acelerando um Passat.
De vez em quando aparecia em alguma prova em Santa Catarina também, sempre fazendo belas corridas.
Emílio Pederneiras e o Passat 26 da Mecânica Ebbers em ação no Autódromo de Palmeira, em Março de 1987.
Será alguém sabe quem é o piloto do Fusca 22 atrás do Erbano?
Foto: Acervo pessoal Humberto Erbano
De vez em quando aparecia em alguma prova em Santa Catarina também, sempre fazendo belas corridas.
Emílio Pederneiras e o Passat 26 da Mecânica Ebbers em ação no Autódromo de Palmeira, em Março de 1987.
Será alguém sabe quem é o piloto do Fusca 22 atrás do Erbano?
Foto: Acervo pessoal Humberto Erbano
Aniversariante do Dia (de ontem)
O aniversariante do dia não é de hoje, e sim de ontem. Por problemas no Google (daqui a pouco falo sobre isso em outra postagem) não consegui mais acessar minha conta desde a última postagem sobre o material do Maurício Reuter, então registro aqui o aniversário do Allan Leite, piloto do Gol 43 da Marcas "N", a quem desejo felicidades, sucesso e muita saúde. Parabéns!
Allan Leite...
... e o Gol 43 em ação em São Bento do Sul.
Fotos: Ingo Hofmann
Allan Leite...
... e o Gol 43 em ação em São Bento do Sul.
Fotos: Ingo Hofmann
sábado, 30 de janeiro de 2010
Vem muita coisa boa por aí...
Ontem na festa de premiação o Maurício Reuter trouxe um monte de fotos do acervo do pai dele - seu Niberto, que foi piloto e já é falecido - pra colaborar com o "POEIRA NA VEIA".
Peguei a primeira foto do bolo só pra dar um gostinho do que vem por aí.
É muita coisa boa, basicamente entre 1983 e 1986. Tem muito Fusca, Opala, Maverick, "Dojão", Brasília, "Calhambeque" e por aí vai.
Semana que vem começo a 'despejar' aqui as preciosidades.
"Parque fechado" do Catarinense de Terra em Mafra, em setembro de 1983. É uma beleza ver tanto carro diferente reunido.
Peguei a primeira foto do bolo só pra dar um gostinho do que vem por aí.
É muita coisa boa, basicamente entre 1983 e 1986. Tem muito Fusca, Opala, Maverick, "Dojão", Brasília, "Calhambeque" e por aí vai.
Semana que vem começo a 'despejar' aqui as preciosidades.
"Parque fechado" do Catarinense de Terra em Mafra, em setembro de 1983. É uma beleza ver tanto carro diferente reunido.
Valeu Maurício, obrigado!
Foto: Acervo pessoal Maurício Reuter
Foto: Acervo pessoal Maurício Reuter
Festa de Premiação aos Campeões de 2009
Foi realizada na noite de ontem na Churrascaria Zunino a festa de premiação aos Campeões do Automobilismo Catarinense na temporada 2009, em evento promovido pela FAUESC.
Foi uma noite pra lá de agradável, com bate papo descontraído e a presença de pilotos, preparadores, mecânicos, imprensa, vários apaixonados pela poeira e o mais importante de tudo: muitas famílias.
Essa é uma característica que está se tornando cada vez mais marcante no Catarinense de Terra, e acho isso muito bacana.
Abaixo algumas imagens. A qualidade deixa a desejar, uma vez que minha máquina está cada vez pior e acho que vou fazer uma campanha pra "arrecadar fundos" e comprar uma que presta. Essa já 'deu pra bola'...
A "bate-retratos" Elke Zalasik recebe das mãos do presidente da FAUESC Jairo Albuquerque o troféu em homenagem pelos seus préstimos ao Automobilismo Catarinense...
... assim como o jornalista-apresentador-narrador-meu-conterrâneo-e-amigo-das-antigas Giovani Martinello, da RBS TV, TVCOM e SPORTV, que foi homenageado representando a imprensa.
A foto oficial com os Campeões da temporada 2009 no Automobilismo e Kart Catarinense. PARABÉNS À TODOS!!!
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
Foi uma noite pra lá de agradável, com bate papo descontraído e a presença de pilotos, preparadores, mecânicos, imprensa, vários apaixonados pela poeira e o mais importante de tudo: muitas famílias.
Essa é uma característica que está se tornando cada vez mais marcante no Catarinense de Terra, e acho isso muito bacana.
Abaixo algumas imagens. A qualidade deixa a desejar, uma vez que minha máquina está cada vez pior e acho que vou fazer uma campanha pra "arrecadar fundos" e comprar uma que presta. Essa já 'deu pra bola'...
A "bate-retratos" Elke Zalasik recebe das mãos do presidente da FAUESC Jairo Albuquerque o troféu em homenagem pelos seus préstimos ao Automobilismo Catarinense...
... assim como o jornalista-apresentador-narrador-meu-conterrâneo-e-amigo-das-antigas Giovani Martinello, da RBS TV, TVCOM e SPORTV, que foi homenageado representando a imprensa.
A foto oficial com os Campeões da temporada 2009 no Automobilismo e Kart Catarinense. PARABÉNS À TODOS!!!
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
Há vida longe do Gol (33)
O paranaense Alcebíades Virmond, de Guarapuava, também estreou nas pistas de terra a bordo de um Fusca.
Correu inúmeras etapas do Paranaense e do Catarinense, quando 'passou o volante' para César "Pancho" Gritti, que até então era seu mecânico.
Alcebíades Virmond com o Fusca 6 da Conteza.
Foto: Jornal Auto Pista (Outubro de 1988) - Acervo pessoal Sidney Andrade
Correu inúmeras etapas do Paranaense e do Catarinense, quando 'passou o volante' para César "Pancho" Gritti, que até então era seu mecânico.
Alcebíades Virmond com o Fusca 6 da Conteza.
Foto: Jornal Auto Pista (Outubro de 1988) - Acervo pessoal Sidney Andrade
Há vida longe do Gol (32)
Um carro que muito chamava atenção nas pistas de terra e gerava muita simpatia no público era o "Fusca 4 portas", também apelidado de "Zé do Caixão" (ou "Saboneiteira"), e foi com este carro que o são-bentense Werner Wind ingressou no Catarinense de Terra, sempre fazendo belíssimas apresentações.
Werner Wind com o "Zé do Caixão" 20 no grid em São Bento do Sul. Ao lado dele o Fusca 11 do Ivaldino Pereira.
Foto: Acervo pessoal Leomar Fendrich Júnior
Werner Wind com o "Zé do Caixão" 20 no grid em São Bento do Sul. Ao lado dele o Fusca 11 do Ivaldino Pereira.
Foto: Acervo pessoal Leomar Fendrich Júnior
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Clóvis "Chulé" Concatto no Kart - 1979
As imagens abaixo são verdadeiras raridades e mostram um tempo do Kart que muita gente sequer conheceu: a fase do amadorismo, a época romântica do esporte a motor no Brasil.
Percebe-se pelas imagens que não havia aquele batalhão de mecânicos, caminhões, vários motores a disposição e toda a parafernalha que transformou o Kart numa coisa tão cara que poucos tem acesso.
As imagens são do "Chulé" Concatto correndo em Lages, em Novembro de 1979.
O detalhe do "cavalete" onde repousa o Kart...
... e o mecânico/preparador era o próprio "Chulé".
Aposto um doce que ao lado dele em pé é o Sílvio Biondo, o "Grilo", um grande amigo lá de Chapecó.
Pronto pro 'combate'.
Karts alinhados pra largada. O "PP" no asfalto seria "Pole Position"? Acho que sim.
Percebe-se pelas imagens que não havia aquele batalhão de mecânicos, caminhões, vários motores a disposição e toda a parafernalha que transformou o Kart numa coisa tão cara que poucos tem acesso.
As imagens são do "Chulé" Concatto correndo em Lages, em Novembro de 1979.
O detalhe do "cavalete" onde repousa o Kart...
Aposto um doce que ao lado dele em pé é o Sílvio Biondo, o "Grilo", um grande amigo lá de Chapecó.
Pronto pro 'combate'.
Karts alinhados pra largada. O "PP" no asfalto seria "Pole Position"? Acho que sim.
O "Chulé" acelerando na pista de Lages.
Fotos: Acervo pessoal Clóvis Concatto
Fotos: Acervo pessoal Clóvis Concatto
Há vida longe do Gol (31)
Outro piloto que iniciou sua carreira no Catarinense de Terra a bordo de um Passat foi o são-carlense Valdir Heinen, que se manteve fiel ao carro durante todos os anos em que acelerou na terra, sendo que primeiro o carro levava o número 86 e depois passou a ser 97.
Esse é um dos grandes responsáveis pela minha paixão pela poeira. Acho que passei mais horas dentro desse carro (sonhando um dia ser piloto) do que em cima da minha bicicleta...
Valdir Heinen e o Passat 86 da "Casas Perotto" alinhado no grid para as "200 Milhas de São Carlos" de 1984.
Nessa corrida o Valdir largou em 5º, tendo a sua frente 2 Opalas, um 'Dójão' e um Fusca.
Foto: Acervo pessoal Clóvis Concatto
Esse é um dos grandes responsáveis pela minha paixão pela poeira. Acho que passei mais horas dentro desse carro (sonhando um dia ser piloto) do que em cima da minha bicicleta...
Valdir Heinen e o Passat 86 da "Casas Perotto" alinhado no grid para as "200 Milhas de São Carlos" de 1984.
Nessa corrida o Valdir largou em 5º, tendo a sua frente 2 Opalas, um 'Dójão' e um Fusca.
Foto: Acervo pessoal Clóvis Concatto
Há vida longe do Gol (30)
O lageano João "Cátio" Letti estreou no Catarinense de Terra a bordo de uma Brasília e depois passou para o Fusca e o Voyage.
Fez grandes apresentações e sempre figurou entre os candidatos à vitórias.
Letti com o Voyage 98 da Pocai Secchi no grid em Mafra.
Foto: Jornal Auto Pista (Novembro de 1989) - Acervo pessoal Sidney Andrade
Fez grandes apresentações e sempre figurou entre os candidatos à vitórias.
Letti com o Voyage 98 da Pocai Secchi no grid em Mafra.
Foto: Jornal Auto Pista (Novembro de 1989) - Acervo pessoal Sidney Andrade
O Som da Poeira
"O Som da Poeira" de hoje é especial para os Campeões do Automobilismo Catarinense na Temporada 2009, que receberão na noite de hoje os troféus na Churrascaria Zunino, localizada as margens da BR 282, sentido Florianópolis / Lages.
E para essa homenagem, nada melhor que "We are the champions", do Queen.
E para essa homenagem, nada melhor que "We are the champions", do Queen.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Mais do José Bornemann
Seguindo com mais algumas imagens da carreira pra lá de vitoriosa do José Bornemann.
Largada em Araucária (PR), em 1988. José Bornemann (Gol 42 - Atlantic F1) na frente, seguido por Emílio Pederneiras (Passat 17 - Mecânica Ebbers), Gastão Weigert (Gol 18 - Paraflu), Waldemar Reikdal (Passat 36 - Mazo Escapamentos), Ruslan Carta (Gol 69), Edemor Lupatini (Gol 41 - Atlantic F1), Francisco "Chico" Maia (Gol 77 - Fabiana Confecções), Angelo Plantes (Gol 79 - Enka), Alcebíades Virmond (Fusca 6 - Conteza), Newton Gomes Júnior (Gol 5 - Supermercados Condor) e João "Japa" Mita (Chevette 8 - Japa).
Lá atrás no meio da pista, de macacão amarelo, tenho a impressão que é o Helmuth Schroeder.
"Chico" Maia (Gol 77 - Fabiana Confecções), "Zé" Bornemann (Gol 42 - Atlantic F1) e Waldemar Reikdal (Passat 36 - Mazo Escapamentos) disputam posição na reta, enquanto que Newton Gomes Júnior (Gol 5 - Supermercados Condor) vai para os boxes.
"Zé" Bornemann (Gol 42 - Atlantic F1) contorna a curva com Gastão Weigert (Gol 18 - Paraflu)'babando' atrás dele.
"Zé" Bornemann comemora mais uma vitória. Atrás dele aparece o Chevette do João "Japa" Mita.
Fotos: Acervo pessoal José Bornemann
Largada em Araucária (PR), em 1988. José Bornemann (Gol 42 - Atlantic F1) na frente, seguido por Emílio Pederneiras (Passat 17 - Mecânica Ebbers), Gastão Weigert (Gol 18 - Paraflu), Waldemar Reikdal (Passat 36 - Mazo Escapamentos), Ruslan Carta (Gol 69), Edemor Lupatini (Gol 41 - Atlantic F1), Francisco "Chico" Maia (Gol 77 - Fabiana Confecções), Angelo Plantes (Gol 79 - Enka), Alcebíades Virmond (Fusca 6 - Conteza), Newton Gomes Júnior (Gol 5 - Supermercados Condor) e João "Japa" Mita (Chevette 8 - Japa).
Lá atrás no meio da pista, de macacão amarelo, tenho a impressão que é o Helmuth Schroeder.
"Chico" Maia (Gol 77 - Fabiana Confecções), "Zé" Bornemann (Gol 42 - Atlantic F1) e Waldemar Reikdal (Passat 36 - Mazo Escapamentos) disputam posição na reta, enquanto que Newton Gomes Júnior (Gol 5 - Supermercados Condor) vai para os boxes.
"Zé" Bornemann (Gol 42 - Atlantic F1) contorna a curva com Gastão Weigert (Gol 18 - Paraflu)'babando' atrás dele.
"Zé" Bornemann comemora mais uma vitória. Atrás dele aparece o Chevette do João "Japa" Mita.
Fotos: Acervo pessoal José Bornemann
Festa de premiação aos Campeões de 2009
Amanhã a noite, 29 de Janeiro, a FAUESC (Federação de Automobilismo do Estado de Santa Catarina) realiza a cerimônia de entrega de troféus aos Campeões do Automobilismo Catarinense.
A solenidade será realizada na Churrascaria Zunino, no início de BR-282, sentido Florianópolis/Lages, com início previsto para as 20:00 horas.
Os agraciados serão:
CAMPEONATO CATARINENSE DE KART – 2009CATEGORIA CADETE
Campeão - VICTOR H. S. MATZEMBACKER - Passo Fundo (RS)
Vice Campeão - LUCAS RAUBER - Concórdia (SC)
CATEGORIA FÓRMULA GRADUADO
Campeão - GABRIEL CASAGRANDE - Pato Branco (PR)
Vice Campeão - FÁBIO RAUPP - Chapecó (SC)
CATEGORIA FÓRMULA KART SUPERCampeão - GUILHERME FLESCHMANN - Florianópolis (SC)
Vice Campeão - SÉRGIO RAMOS - Florianópolis (SC)
CATEGORIA SÊNIOR
Campeão - FELIPE TOZZO - Chapecó (SC)
Vice Campeão - MÁRCIO RUDIGER - Chapecó (SC)
CATEGORIA FIVE-SPEED "A"
Campeão - ANDRÉ VERARDI - Concórdia (SC)
Vice Campeão - DAGNOR SCHNEIDER - Concórdia (SC)
CATEGORIA FIVE-SPEED "B"
Campeão - EDUARDO MORATELLI - Chapecó (SC)
Vice Campeão - RODRIGO SARTORI - Chapecó (SC)
CATEGORIA F4 13 HP
Campeão - HEURO TORTATO - Caçador (SC)
Vice Campeão - ALISSON COLUSSI - Caçador (SC)
CAMPEONATO CATARINENSE DE AUTOMOBILISMO – 2009
CATEGORIA – MINI FÓRMULA TUBULAR "A"
Campeão - LAÉRCIO SARTORELLI - Balneário Camboriú (SC)
Vice Campeão - RONOLDO KLITZKE - Jaraguá do Sul (SC)
3º Colocado - EVALDO CARLOS SIEMENSEN - Brusque (SC)
CATEGORIA – MINI FÓRMULA TUBULAR "B"
Campeão - MÁRIO CESAR VIEIRA - Joinville (SC)
Vice Campeão - EDUARDO FURTADO - Itajaí (SC)
3º Colocado - MARCELO OLIVEIRA - Barra Velha (SC)
CATEGORIA MARCAS "N"
Campeão - ALEXANDRE SIMIONI (foto acima) - Herval do Oeste (SC)
Vice Campeão - JULIANO BASSANI - Joaçaba
3º Colocado - SIDINEI DE BORBA - Joinville (SC)
CATEGORIA MARCAS "B"
Campeão - DAVI DAL PIZZOL (foto acima) - Tangará (SC)
Vice Campeão - DILMAR GOTTCHEFESKI - Blumenau (SC)
3º Colocado - LEONEL JUNIOR PAVAN - Balneário Camboriú (SC)
CATEGORIA MARCAS "A"
Campeão - DIRCEU RAUSIS (foto acima) - Jaraguá do Sul (SC)
Vice Campeão - LEOPOLDO MEES NETO - Rio do Sul (SC)
3º Colocado - CLAUDIO SIMÃO - Blumenau (SC)
CATEGORIA STOCK-CAR OPALA
Campeão - CESAR JUNIOR BARP (foto acima) - Curitibanos (SC)
Vice Campeão - DÉCIO SIMÃO - Blumenau (SC)
3º Colocado - DOUGLAS ZAPPELINI - Lages (SC)
CATEGORIA STOCK-CAR OMEGA
Campeão - MAURÍCIO REUTER (foto acima) - Blumenau (SC)
Vice Campeão - ROBERTO PRUNER - Itajaí (SC)
3º Colocado - MARCO GARCIA - Curitiba (PR)
O troféu "Amigo do Automobilismo Catarinense" será entregue à fotógrafa ELKE ZALASIK, de Blumenau. Pra lá de merecido!!!
Informações: Ingo Hofmann - Barulho de Motor
A solenidade será realizada na Churrascaria Zunino, no início de BR-282, sentido Florianópolis/Lages, com início previsto para as 20:00 horas.
Os agraciados serão:
CAMPEONATO CATARINENSE DE KART – 2009CATEGORIA CADETE
Campeão - VICTOR H. S. MATZEMBACKER - Passo Fundo (RS)
Vice Campeão - LUCAS RAUBER - Concórdia (SC)
CATEGORIA FÓRMULA GRADUADO
Campeão - GABRIEL CASAGRANDE - Pato Branco (PR)
Vice Campeão - FÁBIO RAUPP - Chapecó (SC)
CATEGORIA FÓRMULA KART SUPERCampeão - GUILHERME FLESCHMANN - Florianópolis (SC)
Vice Campeão - SÉRGIO RAMOS - Florianópolis (SC)
CATEGORIA SÊNIOR
Campeão - FELIPE TOZZO - Chapecó (SC)
Vice Campeão - MÁRCIO RUDIGER - Chapecó (SC)
CATEGORIA FIVE-SPEED "A"
Campeão - ANDRÉ VERARDI - Concórdia (SC)
Vice Campeão - DAGNOR SCHNEIDER - Concórdia (SC)
CATEGORIA FIVE-SPEED "B"
Campeão - EDUARDO MORATELLI - Chapecó (SC)
Vice Campeão - RODRIGO SARTORI - Chapecó (SC)
CATEGORIA F4 13 HP
Campeão - HEURO TORTATO - Caçador (SC)
Vice Campeão - ALISSON COLUSSI - Caçador (SC)
CAMPEONATO CATARINENSE DE AUTOMOBILISMO – 2009
CATEGORIA – MINI FÓRMULA TUBULAR "A"
Campeão - LAÉRCIO SARTORELLI - Balneário Camboriú (SC)
Vice Campeão - RONOLDO KLITZKE - Jaraguá do Sul (SC)
3º Colocado - EVALDO CARLOS SIEMENSEN - Brusque (SC)
CATEGORIA – MINI FÓRMULA TUBULAR "B"
Campeão - MÁRIO CESAR VIEIRA - Joinville (SC)
Vice Campeão - EDUARDO FURTADO - Itajaí (SC)
3º Colocado - MARCELO OLIVEIRA - Barra Velha (SC)
CATEGORIA MARCAS "N"
Campeão - ALEXANDRE SIMIONI (foto acima) - Herval do Oeste (SC)
Vice Campeão - JULIANO BASSANI - Joaçaba
3º Colocado - SIDINEI DE BORBA - Joinville (SC)
CATEGORIA MARCAS "B"
Campeão - DAVI DAL PIZZOL (foto acima) - Tangará (SC)
Vice Campeão - DILMAR GOTTCHEFESKI - Blumenau (SC)
3º Colocado - LEONEL JUNIOR PAVAN - Balneário Camboriú (SC)
CATEGORIA MARCAS "A"
Campeão - DIRCEU RAUSIS (foto acima) - Jaraguá do Sul (SC)
Vice Campeão - LEOPOLDO MEES NETO - Rio do Sul (SC)
3º Colocado - CLAUDIO SIMÃO - Blumenau (SC)
CATEGORIA STOCK-CAR OPALA
Campeão - CESAR JUNIOR BARP (foto acima) - Curitibanos (SC)
Vice Campeão - DÉCIO SIMÃO - Blumenau (SC)
3º Colocado - DOUGLAS ZAPPELINI - Lages (SC)
CATEGORIA STOCK-CAR OMEGA
Campeão - MAURÍCIO REUTER (foto acima) - Blumenau (SC)
Vice Campeão - ROBERTO PRUNER - Itajaí (SC)
3º Colocado - MARCO GARCIA - Curitiba (PR)
O troféu "Amigo do Automobilismo Catarinense" será entregue à fotógrafa ELKE ZALASIK, de Blumenau. Pra lá de merecido!!!
Informações: Ingo Hofmann - Barulho de Motor
Há vida longe do Gol (29)
Em 1992 estreava nas pistas de asfalto do Paraná e nas pistas de terra em Santa Catarina com um Passat um dos maiores pilotos que nosso estado já teve: Alessandro Jean Weiss, de Itajaí.
Alessandro foi Campeão Catarinense de Marcas em 1993 e 1994, além de Campeão da Copa Banco do Brasil (Marcas - Camboriú) e Campeão Brasileiro de Stock Car "B" em 1996.
Faleceu prematuramente dia 7 de Setembro de 1998, num acidente automobilístico.
Alessandro Weiss com o Passat 19 da Antarctica em Mafra, em 1992.
Foto: Revista Pista Livre
Alessandro foi Campeão Catarinense de Marcas em 1993 e 1994, além de Campeão da Copa Banco do Brasil (Marcas - Camboriú) e Campeão Brasileiro de Stock Car "B" em 1996.
Faleceu prematuramente dia 7 de Setembro de 1998, num acidente automobilístico.
Alessandro Weiss com o Passat 19 da Antarctica em Mafra, em 1992.
Foto: Revista Pista Livre
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Blog Speed Day - Passo Fundo e Guaporé (X)
Depois de uma intensa 'troca de olhares', quase um 'namorico de portão', finalmente coloco as mãos no Aldee, carro que virou febre no Brasil nos anos 90 e que já tinha ouvido muitas histórias - no passado e também durante todo o sábado - do prazer em guiar esse carro.
O Aldee foi desenvolvido em Curitiba por Almir Donatto (daí o nome "ALDEE" - Almir Donato Equipamentos Esportivos) no final dos anos 80 e é quase um "Gol disfarçado", como diz um amigo meu, porém com uma dirigibilidade imensamente melhor do que o Gol, graças ao seu sistema de suspensão que mais parece um Fórmula do que um Turismo.
O Paulo me 'escala' pra pular dentro dele, mas imediatamente o Marcão (chefe dos mecânicos do Museu do Automobilismo Brasileiro) pede para esperar mais um pouco, pois havia um carro parado na pista e era necessário rebocá-lo.
Aguardo alguns minutos, que mais pareciam uma eternidade, e enfim chega a ordem de entrar no carro e acelerar.
Assim como foi com o Omega, tive um pouco de dificuldade em me posicionar dentro do carro, haja vista que o Santo Antônio atrapalha um pouco e o teto é muito baixo, acrescentando-se a isso o meu peso e minha altura.
Dou uma checada nos comandos do carro, as escalas dos relógios (muita gente estoura motor de graça por não se 'antenar' da escala da temperatura do relógio de água, que pode ser em Célsius ou Fahrenheit), posição do câmbio, espelhos retrovisores e surge a dúvida: há 2 bombas de combustível. Chamo o Marcão, que com uma paciência de Jó explica que é necessário usar somente a 1, a 2 pode ficar desligada.
Ligo então o carro e a adrenalina já vai lá em cima.
'Espeto' a 1ª e saio buscando a pista.
O Aldee foi desenvolvido em Curitiba por Almir Donatto (daí o nome "ALDEE" - Almir Donato Equipamentos Esportivos) no final dos anos 80 e é quase um "Gol disfarçado", como diz um amigo meu, porém com uma dirigibilidade imensamente melhor do que o Gol, graças ao seu sistema de suspensão que mais parece um Fórmula do que um Turismo.
O Paulo me 'escala' pra pular dentro dele, mas imediatamente o Marcão (chefe dos mecânicos do Museu do Automobilismo Brasileiro) pede para esperar mais um pouco, pois havia um carro parado na pista e era necessário rebocá-lo.
Aguardo alguns minutos, que mais pareciam uma eternidade, e enfim chega a ordem de entrar no carro e acelerar.
Assim como foi com o Omega, tive um pouco de dificuldade em me posicionar dentro do carro, haja vista que o Santo Antônio atrapalha um pouco e o teto é muito baixo, acrescentando-se a isso o meu peso e minha altura.
Dou uma checada nos comandos do carro, as escalas dos relógios (muita gente estoura motor de graça por não se 'antenar' da escala da temperatura do relógio de água, que pode ser em Célsius ou Fahrenheit), posição do câmbio, espelhos retrovisores e surge a dúvida: há 2 bombas de combustível. Chamo o Marcão, que com uma paciência de Jó explica que é necessário usar somente a 1, a 2 pode ficar desligada.
Ligo então o carro e a adrenalina já vai lá em cima.
'Espeto' a 1ª e saio buscando a pista.
Alguns segundos depois, chego na curva 1, já em 4ª marcha, e quando piso no freio ele simplesmente some. O pedal bate no assoalho e levo um tremendo de um cagaço!!!
Sem querer já fiz a primeira curva todo atravessado e imaginando o tamanho da merda que poderia ter dado (lembrei inclusive do 'capote' do Roberto Pruner em Londrina, a quase 200 km/h e que deu perda total no carro).
Penso em ir para os boxes, mas antes decido 'bombar' o pé no freio. Deu resultado, o freio voltou e está tudo bem agora. Chego na 2 disposto a me 'vingar' do carro, e o freio responde maravilhosamente bem.
Dada a primeira 'volta de instalação' para conhecer o carro, as que se sucedem depois desta são quase um treino de classificação, dentro da minha capacidade técnica.
Entro na reta e decido medir a saúde do motor, que tem um torque muito bom e responde bem, apesar de falhar um pouco entre 4 e 5 mil giros, mas depois disso limpava e a 'patada' era de colar no banco.
O motor é um VW 2.0 com cerca de 180 cavalos, devidamente alimentados por dupla carburação Webber 45, sendo que o peso do carro é de aproximadamente 780 quilos.
Na segunda volta entrei forte demais na 3 e o carro balança a traseira dando-me o segundo 'cartão de visitas'. O primeiro foi o susto com a falta dos freios. Apesar disso, busco um pouco a mais.
O carro faz curvas tal qual um kart, colado no chão e 'dobrando' com extrema agilidade. Dá tesão de andar, ele pede mais, exige mais e aceita bem as eventuais bobagens feitas ao volante, fora o fato de a pista ser muito rápida, com um traçado que convida a 'carne fraca' pra acelerar, com uma curva te jogando dentro da outra.
Me adaptei bem ao carro e de todos os que eu andei foi o que eu mais pisei.
Na última volta fiz muito bem o "esse" e em seguida a 9, entrando na reta de 'cano cheio'.
Passo a 4ª, em seguida a 5ª. Dá vontade de não parar de acelerar, o carro pede mais, permite mais, mas a falta de experiência diz que é melhor tirar o pé, chamar no câmbio e nos freios e fazer tudo direitinho.Na placa dos 100 metros dei uma espiadinha no conta giros e outra pro lado. Tive a sensação de estar a pelo menos 170 km/h, e depois em conversa com o Paulo Trevisan ele me confirmou que em 5ª marcha a 5.800 RPM (que era o giro de motor que eu estava) o carro dá entre 175 e 185 km/h. Com mais um pouquinho dá 'duzentão'!
Chego aos boxes quase morto de cansado, com os braços e pernas moles, por 'culpa' do forte calor (o carro é uma sauna!) e da adrenalina, que corre nas veias numa velocidade incrível.
Saio de dentro do carro com uma sensação magnífica. Parecia que tinha vencido as 24 Horas de Le Mans, com uma satisfação ímpar pela 'briga' que tive com o carro e o tanto que me diverti com aquele "kart em tamanho grande", duro que nem uma pedra, colado no chão, que acelera muito bem e faz curvas de forma inacreditavelmente deliciosa.
Gostaria de ter andado com o Espron BMW depois do Aldee, mas a chuva encerrou as atividades antes do previsto.
Na última volta fiz muito bem o "esse" e em seguida a 9, entrando na reta de 'cano cheio'.
Passo a 4ª, em seguida a 5ª. Dá vontade de não parar de acelerar, o carro pede mais, permite mais, mas a falta de experiência diz que é melhor tirar o pé, chamar no câmbio e nos freios e fazer tudo direitinho.Na placa dos 100 metros dei uma espiadinha no conta giros e outra pro lado. Tive a sensação de estar a pelo menos 170 km/h, e depois em conversa com o Paulo Trevisan ele me confirmou que em 5ª marcha a 5.800 RPM (que era o giro de motor que eu estava) o carro dá entre 175 e 185 km/h. Com mais um pouquinho dá 'duzentão'!
Chego aos boxes quase morto de cansado, com os braços e pernas moles, por 'culpa' do forte calor (o carro é uma sauna!) e da adrenalina, que corre nas veias numa velocidade incrível.
Saio de dentro do carro com uma sensação magnífica. Parecia que tinha vencido as 24 Horas de Le Mans, com uma satisfação ímpar pela 'briga' que tive com o carro e o tanto que me diverti com aquele "kart em tamanho grande", duro que nem uma pedra, colado no chão, que acelera muito bem e faz curvas de forma inacreditavelmente deliciosa.
Gostaria de ter andado com o Espron BMW depois do Aldee, mas a chuva encerrou as atividades antes do previsto.
Meu "Papai Noel" chegou atrasado, mas chegou me trazendo um dos melhores presentes que já ganhei na vida.
O nome do "Papai Noel" neste caso é Paulo Afonso Trevisan, a quem agradeço penhoradamente pela oportunidade e por ter mantido em mim acesa uma chama que já não brilhava como outrora.
Valeu Paulo!!!
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
Há vida longe do Gol (28)
O chapecoense Edson Dalla Valle foi outro que estreou no Catarinense de Terra pilotando um Chevette e depois passou para o Voyage.
Sempre muito agressivo e técnico, Dalla Valle foi Vice Campeão da Marcas "A" em 1997 e Campeão em 1999, sendo que depois participou ainda da Copa Clio e do Brasileiro de Stock Car Light (Omega).
Edson Dalla Valle com o Voyage 72 da Antarctica em São José dos Pinhais (PR).
Foto: Jornal Auto Pista (dezembro de 1990) - Acervo pessoal Sidney Andrade
Sempre muito agressivo e técnico, Dalla Valle foi Vice Campeão da Marcas "A" em 1997 e Campeão em 1999, sendo que depois participou ainda da Copa Clio e do Brasileiro de Stock Car Light (Omega).
Edson Dalla Valle com o Voyage 72 da Antarctica em São José dos Pinhais (PR).
Foto: Jornal Auto Pista (dezembro de 1990) - Acervo pessoal Sidney Andrade
Luiz Evandro "Águia" Campos
Falei dias atrás aqui no blog do Luiz Evandro Campos, o "Águia", grande nome do Automobilismo Brasileiro.
Abaixo mais uma matéria veiculada na revista Quatro Rodas de 1988, contando um pouco da trajetória do "Águia".
Imagem: Revista Quatro Rodas 1988 - Acervo pessoal Sidney Andrade
Abaixo mais uma matéria veiculada na revista Quatro Rodas de 1988, contando um pouco da trajetória do "Águia".
Imagem: Revista Quatro Rodas 1988 - Acervo pessoal Sidney Andrade
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Blog Speed Day - Passo Fundo e Guaporé (IX)
Depois de ter andado com o Fórmula Ford, já se aproximava o horário do almoço. A ambulância já estava prestes a deixar o Autódromo e só retornaria após as 13 horas, e os carros já começavam a ser recolhidos. Fomos até o centro de Guaporé a procura de um restaurante.
Um breve pit stop pra 'forrar' o estômago - ouvindo um monte de mentiras do "Vitão", do Eric, do Lucca, do "Belair" e mais alguns que estavam na mesa ao lado - e voltamos para a pista.
Assim que a ambulância assume seu posto os motores voltam a roncar, sou 'escalado' para o Fitti Vê, que me é passado pelo Ceregatti, que encosta ele nos boxes com cara de quem acabara de chegar do céu.
Antes de contar como foi, uma rápida pincelada na história: a Fórmula Vê surgiu na Europa e nos Estados Unidos com o objetivo de ter uma categoria com carros monopostos equalizados e de manutenção barata.
No Brasil não foi diferente, sendo que a categoria viveu seu auge na temporada de 1967, e grandes nomes do Automobilismo Brasileiro passaram por ela, como Emerson Fittipaldi, Wilsinho Fittipaldi, Jan Balder, Bob Sharp, "Chiquinho" Lameirão, José Carlos Pace, "Totó" Porto, Maurício Chulam, Lian Duarte, Ricardo Achcar, Pedro Victor De Lamare e tantos outros.
Isto posto, só resta dizer que esse carro tem um valor histórico incalculável, e a responsabilidade em 'colocar a bunda' ali dentro é gigantesca.
Com muito cuidado e seguindo as instruções que o "Cerega" e o Lucca me passavam, vou me ajeitando no cock pit, já com a impressão que não ia caber lá dentro.
Assim que acabo de me acomodar, a primeira agradável surpresa: deu certo, eu entrei! (e como diz o meu pequeno João Henrique, "eu cabeu").
Uma foto reunindo toda a família pra registrar aquele momento único...
... mais uma fazendo 'pose' de piloto...
... uma olhada nos comandos do carro, botão de partida...
... e lá vou eu pra pista.
Enquanto dirijo o Fitti Vê vem a minha cabeça algumas histórias que já ouvi sobre essa categoria, personagens que marcaram época com esses carros (alguns já citados no início do texto) e me delicio com o magnífico visual da pista de Guaporé.
Olhar o trabalho da suspensão, ouvir o suave ronco do motor, o vento na cara e todo aquele clima que pairava no Autódromo de Guaporé. Aquele dia foi coisa de outro mundo.
Não busquei o limite do carro, não levei os giros até lá em cima, não dei uma 'atravessada' sequer nas curvas e nem tomei nenhum susto, e ainda assim arrisco dizer que de todos os 5 carros que andei esse foi o melhor de todos.
Não pela potência ou desempenho, mas pelo valor histórico, pelas emoções e sensações que senti e pelo tanto que pude curtir cada segundo ali dentro, só eu e os 'deuses' da velocidade.
Fiquei imaginando quantos pilotos estavam, lá do céu, olhando aquela pista e sorrindo, com o peito estufado por um bando de malucos estar preservando a memória daquilo que eles começaram tantos e tantos anos antes, e que nisso investiram grande parte do tempo a sua vida. Foi sensacional!
Parei nos boxes com a balaclava encharcada, mas não era de suor...
A alegria que eu estava sentindo nesse momento é inexplicável. Alma leve, feliz, com a certeza de ter acabado de fazer uma das coisas mais legais em toda a minha vida.
Estava no céu, igual ao Ceregatti e todos os outros!
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
Um breve pit stop pra 'forrar' o estômago - ouvindo um monte de mentiras do "Vitão", do Eric, do Lucca, do "Belair" e mais alguns que estavam na mesa ao lado - e voltamos para a pista.
Assim que a ambulância assume seu posto os motores voltam a roncar, sou 'escalado' para o Fitti Vê, que me é passado pelo Ceregatti, que encosta ele nos boxes com cara de quem acabara de chegar do céu.
Antes de contar como foi, uma rápida pincelada na história: a Fórmula Vê surgiu na Europa e nos Estados Unidos com o objetivo de ter uma categoria com carros monopostos equalizados e de manutenção barata.
No Brasil não foi diferente, sendo que a categoria viveu seu auge na temporada de 1967, e grandes nomes do Automobilismo Brasileiro passaram por ela, como Emerson Fittipaldi, Wilsinho Fittipaldi, Jan Balder, Bob Sharp, "Chiquinho" Lameirão, José Carlos Pace, "Totó" Porto, Maurício Chulam, Lian Duarte, Ricardo Achcar, Pedro Victor De Lamare e tantos outros.
Isto posto, só resta dizer que esse carro tem um valor histórico incalculável, e a responsabilidade em 'colocar a bunda' ali dentro é gigantesca.
Com muito cuidado e seguindo as instruções que o "Cerega" e o Lucca me passavam, vou me ajeitando no cock pit, já com a impressão que não ia caber lá dentro.
Assim que acabo de me acomodar, a primeira agradável surpresa: deu certo, eu entrei! (e como diz o meu pequeno João Henrique, "eu cabeu").
Uma foto reunindo toda a família pra registrar aquele momento único...
... mais uma fazendo 'pose' de piloto...
... uma olhada nos comandos do carro, botão de partida...
... e lá vou eu pra pista.
Se comparado ao Omega e o Fórmula Ford, carros que eu havia andado antes, o motor é fraco, tem apenas 60 cavalos nas suas 1.200cc, porém é necessário que novamente se observe a história, a época e todos os fatos relevantes.
Chego a primeira curva e antes de tangenciar procuro pelo retrovisor se vem alguém atrás, mas sou muito grande e nos espelhos só vejo o asfalto e os pneus traseiros.
Chego a primeira curva e antes de tangenciar procuro pelo retrovisor se vem alguém atrás, mas sou muito grande e nos espelhos só vejo o asfalto e os pneus traseiros.
Tento virar o pescoço, mas é difícil e não dá muito certo. Busco então a parte de fora da curva, quase que num instinto de defesa, e deu certo. O Aldee passou 'rasgando' por mim.
Aquela 'voz do anjinho da guarda' dá os parabéns pelo que acabei de fazer e me lembra que devo fazer isso o tempo todo que estiver na pista, e assim o faço durante as 5 voltas, que são um agradável passeio a bordo de um carro sensacional, com histórias incríveis e num lugar belíssimo.
Enquanto dirijo o Fitti Vê vem a minha cabeça algumas histórias que já ouvi sobre essa categoria, personagens que marcaram época com esses carros (alguns já citados no início do texto) e me delicio com o magnífico visual da pista de Guaporé.
Olhar o trabalho da suspensão, ouvir o suave ronco do motor, o vento na cara e todo aquele clima que pairava no Autódromo de Guaporé. Aquele dia foi coisa de outro mundo.
Não busquei o limite do carro, não levei os giros até lá em cima, não dei uma 'atravessada' sequer nas curvas e nem tomei nenhum susto, e ainda assim arrisco dizer que de todos os 5 carros que andei esse foi o melhor de todos.
Não pela potência ou desempenho, mas pelo valor histórico, pelas emoções e sensações que senti e pelo tanto que pude curtir cada segundo ali dentro, só eu e os 'deuses' da velocidade.
Fiquei imaginando quantos pilotos estavam, lá do céu, olhando aquela pista e sorrindo, com o peito estufado por um bando de malucos estar preservando a memória daquilo que eles começaram tantos e tantos anos antes, e que nisso investiram grande parte do tempo a sua vida. Foi sensacional!
Parei nos boxes com a balaclava encharcada, mas não era de suor...
A alegria que eu estava sentindo nesse momento é inexplicável. Alma leve, feliz, com a certeza de ter acabado de fazer uma das coisas mais legais em toda a minha vida.
Estava no céu, igual ao Ceregatti e todos os outros!
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
Há vida longe do Gol (27)
Um dos grandes nomes do Automobilismo na Terra no final dos anos 80 foi o curitibano Darci Migliante, que também iniciou sua carreira com um Passat.
Com este carro o Darci venceu várias provas no Paraná e em Santa Catarina.
Darci Migliante com o Passat 56 em São Bento do Sul, em 1987.
Foto: Jornal Auto Pista (agosto de 1988) - Acervo pessoal Sidney Andrade
Com este carro o Darci venceu várias provas no Paraná e em Santa Catarina.
Darci Migliante com o Passat 56 em São Bento do Sul, em 1987.
Foto: Jornal Auto Pista (agosto de 1988) - Acervo pessoal Sidney Andrade
Grid de respeito
Me informa um 'passarinho azulado' que a chance de termos um grid na Stock Car Opala com uma quantidade de carros próximo a 20 - ou quem sabe até mais - na abertura do Campeonato 2010 em São Bento é grande.
É tudo que o povo quer!!!
O belíssimo grid de largada em Maio de 1986, em Mafra, na corrida válida pelo Catarinense e pelo Interestadual.
Foto: Acervo pessoal Clóvis Concatto
É tudo que o povo quer!!!
O belíssimo grid de largada em Maio de 1986, em Mafra, na corrida válida pelo Catarinense e pelo Interestadual.
O 'naipe' dos pilotos que aparecem na foto era o melhor possível. Campeonato pra lá de disputado...
Foto: Acervo pessoal Clóvis Concatto
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Blog Speed Day - Passo Fundo e Guaporé (VIII)
Depois do Omega, sou "escalado" pelo Paulo Trevisan para o Fórmula Ford JQ Reynard 1988 que fora do Rubens Barrichello, o mesmo carro que ele venceu um corrida aqui em Florianópolis em Abril de 1989.
Só pela experiência maravilhosa que havia passado instantes atrás com Omega já tinha valido todo o final de semana, mas era óbvio que eu não ia jogar fora essa oportunidade.
Lá fui eu pra dentro do cock pit, que achei que seria bem apertado, mas para minha surpresa fiquei perfeitamente encaixado lá, com tudo na medida certa, desde os pedais ao volante.
O Marcão (comandante da competente turma de 'mecas' do Museu do Automobilismo Brasileiro, a quem registro aqui meu grande agradecimento pelo esforço que todos fizeram em prol da nossa diversão e alegria) me ajuda com o cinto.
Posicionado corretamente dentro do carro e com o cinto afivelado, alguém - que não lembro que era, provavelmente o cinegrafista do Speed - me ajuda com o volante e busco o botão de partida. Nada feito, não pegou.
Surge a mão do Armando "Belair" pra ligar a bomba de combustível que eu não havia ligado, e o motor CHT 1.6 com os cerca de 118 cavalos berram.
Busco a 1ª e faço fiasco. Além de não encontrar, uma arranhada de marcha digna de perder a habilitação.
Aparece o Paulo Trevisan e mostra aonde é a 1ª, engatando com a perfeição de quem conhece como poucos aquele carro.
Hora de sair. Uma olhadinha no espelho retrovisor e lá vou eu.
Em alguns poucos segundos já estou dentro da pista, chegando na curva 1. Hora de me apresentar aos freios do carro, que são excepcionais.
Vou fazendo uma 'volta de instalação', passando as marchas, me adaptando ao torque do carro - que é bem forte - e a maneira como ele se comporta nas curvas.
A caixa de câmbio é um doce, parece caixa de Chevette de rua de tão macia que é.
Entrando na grande reta de largada pela primeira vez com esse carro é hora de dar pé no acelerador e sentir a potência. Delícia!
Assim como o Omega, o motor é forte, potente e valente. Chama pra briga.
Depois de atravessar toda a reta, placa dos 100 metros. Levanto o pé, deixo rolar até a placa dos 50, freio e marcha pra baixo. Entro na curva e sinto como se estivesse num kart grande.
É inacreditável como o carro faz curvas. É rápido e ágil tal qual um kart.
Mais 4 voltas pela pista, cada vez buscando um pouquinho a mais do carro, sempre dentro das minhas condições técnicas, e fecho as 5 voltas.
Hora de ir para os boxes, apesar da imensa vontade de andar até acabar o combustível.
Saí de dentro do carro com uma sensação incrível, leve, com a alma massageada por ter tido a oportunidade de andar num carro de corrida de verdade, nascido pras pistas e que não se furta as aceleradas, e apesar de arisco (sem nenhum trocadilho com o patrocinador do carro!) ele até que aceita com certa facilidade as correções após alguma imperícia.
Ganhei na mega sena acumulada, mas o presente não é em dinheiro, e sim em prazer, satisfação e realização.
Obrigado, Paulo!
Amanhã conto como foi andar com o Fitti-Vê.
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
Só pela experiência maravilhosa que havia passado instantes atrás com Omega já tinha valido todo o final de semana, mas era óbvio que eu não ia jogar fora essa oportunidade.
Lá fui eu pra dentro do cock pit, que achei que seria bem apertado, mas para minha surpresa fiquei perfeitamente encaixado lá, com tudo na medida certa, desde os pedais ao volante.
O Marcão (comandante da competente turma de 'mecas' do Museu do Automobilismo Brasileiro, a quem registro aqui meu grande agradecimento pelo esforço que todos fizeram em prol da nossa diversão e alegria) me ajuda com o cinto.
Posicionado corretamente dentro do carro e com o cinto afivelado, alguém - que não lembro que era, provavelmente o cinegrafista do Speed - me ajuda com o volante e busco o botão de partida. Nada feito, não pegou.
Surge a mão do Armando "Belair" pra ligar a bomba de combustível que eu não havia ligado, e o motor CHT 1.6 com os cerca de 118 cavalos berram.
Busco a 1ª e faço fiasco. Além de não encontrar, uma arranhada de marcha digna de perder a habilitação.
Aparece o Paulo Trevisan e mostra aonde é a 1ª, engatando com a perfeição de quem conhece como poucos aquele carro.
Hora de sair. Uma olhadinha no espelho retrovisor e lá vou eu.
Em alguns poucos segundos já estou dentro da pista, chegando na curva 1. Hora de me apresentar aos freios do carro, que são excepcionais.
Vou fazendo uma 'volta de instalação', passando as marchas, me adaptando ao torque do carro - que é bem forte - e a maneira como ele se comporta nas curvas.
A caixa de câmbio é um doce, parece caixa de Chevette de rua de tão macia que é.
Entrando na grande reta de largada pela primeira vez com esse carro é hora de dar pé no acelerador e sentir a potência. Delícia!
Assim como o Omega, o motor é forte, potente e valente. Chama pra briga.
Depois de atravessar toda a reta, placa dos 100 metros. Levanto o pé, deixo rolar até a placa dos 50, freio e marcha pra baixo. Entro na curva e sinto como se estivesse num kart grande.
É inacreditável como o carro faz curvas. É rápido e ágil tal qual um kart.
Mais 4 voltas pela pista, cada vez buscando um pouquinho a mais do carro, sempre dentro das minhas condições técnicas, e fecho as 5 voltas.
Hora de ir para os boxes, apesar da imensa vontade de andar até acabar o combustível.
Saí de dentro do carro com uma sensação incrível, leve, com a alma massageada por ter tido a oportunidade de andar num carro de corrida de verdade, nascido pras pistas e que não se furta as aceleradas, e apesar de arisco (sem nenhum trocadilho com o patrocinador do carro!) ele até que aceita com certa facilidade as correções após alguma imperícia.
Ganhei na mega sena acumulada, mas o presente não é em dinheiro, e sim em prazer, satisfação e realização.
Obrigado, Paulo!
Amanhã conto como foi andar com o Fitti-Vê.
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl