Mesmo ainda estando em completo e total estado de graça, a chatice do dia a dia se tornou mais sem cor, sem som e sem vida depois de tudo o que aconteceu em Passo Fundo e Guaporé.
Um filósofo sábio - e provavelmente bêbado - já dizia: "Tudo que é bom dura pouco".
Infelizmente é verdade, mas a vida é assim, e o que mais importa nessa vida é a vida que levamos e as coisas que fazemos.
Divirtam-se com mais algumas imagens do final de semana inesquecível. E vem mais, muito mais!
E como a ocasião era pra lá de especial, nada melhor que estrear um "kit" novo: capacete, macacão, luva, sapatilha, balaclava, meia e cueca. Sim, até a cueca era nova!
A única coisa que não era 'zero bala' era a camiseta, pois era uma camiseta do histórico encontro das Carreteras, organizado pelo próprio Paulo Trevisan em Passo Fundo em 2007.
É privilégio de poucos, e eu tive!
Faltou só minha mãe, minha grande incentivadora, mas tenho certeza que lá do céu ela estava vendo e com um sorrisão na cara também.
Esse carro é uma delícia de guiar.
Aqui dá pra ter uma breve noção de como o Aldee é rápido.
Eles ainda não fazem idéia do valor desse registro, mas um dia saberão, e essa foto ficará guardada pra sempre!
Vicente Miranda com o Paulo Trevisan, e atrás o Roberto Zullino fazendo 'chifrinho' no Vicente.
Clima de descontração e alegria sempre, além das tradicionais gozações.
Armando "Belair" tentando explicar pro Paulo Trevisan porque fez o motor do Omega ir até 'trocentos' mil giros.
Ô Belair, Omega não é kart. Não pode tentar levar até 18 mil RPM...
A boa turma reunida. Da esquerda para a direita, em pé, estão João César, os outros dois não lembro do nome, Guilherme (Speed), Anselmo Martini, Leandro Sanco, Luiz "Saloma" Salomão, Paulo Afonso Trevisan, Jan Balder, Vicente Miranda com sua esposa Denise, Eric Darwich, Reginaldo Vitullo ("Regi Nat Rock"), Victor Lagrotta ("Vitão"), Rodrigo Daprá, eu, minha esposa Aglaís com o João Henrique no colo e o Armando "Belair".
Clima de descontração e alegria sempre, além das tradicionais gozações.
Ô Belair, Omega não é kart. Não pode tentar levar até 18 mil RPM...
Na turma dos agachados estão, da esquerda para a direita, Lucca Furquim, o outro não lembro quem é, Graeff, o do lado também não lembro o nome, o outro Graeff, Rafael Aun, Antônio Seabra, Joaquim Lopes ("Mestre Joca"), Roberto Zullino, Tereza Balder (esposa do Jan) e o Gabriel.
Faltou o nobre comendador Claudio Ceregatti, que neste momento vagava a pé pela pista, derramando lágrimas e agradecendo aos deuses da velocidade pelo formidável dia.
Faltou o nobre comendador Claudio Ceregatti, que neste momento vagava a pé pela pista, derramando lágrimas e agradecendo aos deuses da velocidade pelo formidável dia.
E pra fechar com chave de ouro, algumas palavras do Jan Balder sentado no Polar que fora seu nos anos 70.
Quem fez o vídeo foi o Anselmo Martini.
Quem fez o vídeo foi o Anselmo Martini.
PS: No Blog do Saloma, no Blog do Sanco, no Blog do Mestre Joca e no Blog do Zullino tem mais imagens e relatos do final de semana. Vale a pena e eu recomendo a leitura.
Fotos: Acervo pessoal Francis H. Trennepohl
14 comentários:
Pô, assim não vale!
Estou a 150 Km do Autódromo e não fui convidado!
Tá certo, entendo, o evento era só para os "mais chegados" do Paulo Trevisan, mas se ele quiser me convidar, me chama que eu vou!
Com certeza, será um evento inesquecível para você e a todos que participaram. Pilotar estas relíquias com o pé direito no assoalho é uma maravilha, estou certo disso, mesmo que nunca o tenha feito.
Francis, obrigado pelas fotos. Eu não levei máquina , então não posso retribuir. Quem faltou na foto foi o Rex, o cão-quia do Zullino hehehehe...
Agora que a adrenalina desses dias fantásticos começa a baixar, a gente começa e enxergar o que estava debaixo de nossos narizes.
As fotos dão uma pálida luz sobre o que ocorreu em tres dias sublimes em Passo Fundo e Guaporé.
O ponto alto, claro, foi esse sábado definitivo, aquele dia em que jamis nos esqueceremos pelo resto de nossas vidas.
Pra quem lê ou vê as fotos, exagero semantico.
Pra quem esteve lá, mesmo com essas palavras ainda faltam adjetivos.
Não nos esqueçamos de quem ralou muito, sujando as mãos e se dedicando a horas e horas de trabalho insano: Marcão, Claudinho, Rodrigo, João e Paulo Trevisan. O que se trabalha a milhão para que esses momentos ocorressem é algo inimaginável, só ficando lá em companhia de todos pra perceber a montanha de coisas a fazer, e sempre ao mesmo tempo.
E ainda no dia o Paulo trouxe mais alguns trabalhadores "importados" que esqueço o nome - véio que sou - para que nenhuma peteca caísse durante o dia...
Devagarzinho vamos nos recompondo todos, colocando nossas vidinhas em ordem de marcha, nos re-acostumando a um dia a dia tão comum, tão padrão, tão metódico que chega a ser melancólico, comparado ao furacão de sentimentos e sensações que vivenciamos todos juntos.
Permaneço ainda anestesiado, mas com um pé já na realidade. E ela me dá náuseas. Inseguranças de um futuro muito próximo, contas a pagar inadiáveis, trabalho padronizado e cheio de inverdades, perspectivas ainda distantes que poderão ou não vingar, satisfações inúteis e sorrisos falsos a doar, tudo isso me irrita agora muito mais do que o normal.
Passo Fundo e Guaporé proporcionaram a mim, além de tudo que já foi dito, um mergulho num Brasil que desconhecia. Feito de gente que fala a verdade, de pessoas que trabalham sorrindo, de um povo belíssimo, cheio de gente que, mesmo com suas indiosincrassias, suas diferenças, seus desejos diferentes, convivem em uma harmonia muito diversa do que conhecemos. Essa é a minha frequencia de vibração, por isso adorei profundamente estar aí, em companhia tão bela e tão lúcida.
Preciso encontrar palavras novas para agradecer os dias que vivi. Agradeço por me fazerem perder novamente, por terem me mostrado valores novos que sabia mas desconhecia.
Francis,
Lembra do que eu te disse? Vai passar alguns dias até a gente voltar ao Planeta Terra. E olha que este foi meu segundo Speed Day, porisso minha postura meio blasé. Precisava ver como fiquei o ano passado,levei semanas para entar nos eixos.
Mesmo "veterano", batucando no teclado minhas impressões, as imagens e memórias voltam, bem nítidas.
Agradecimentos ao Paulo Trevisan e equipe já foram feitos e nunca serão suficientes pelo que nos proporcionaram.
Mas, apesar dos carros de sonhos que dirigimos, o evento foi feito principalmente de pessoas. Pessoas maravilhosas que tive o privilégio de desfrutar da companhia, como você e sua família.
Embora sempre falante e verborrágico, em Guaporé preferi me manter um pouco -só um pouco, é verdade - à distãncia.
Não por pretensão ou arrogância, mas por que entendo que ali cada esperiência é pessoal, intransferível.
Cada um tem que saboreá-la sua maneira, como você o fez ao volante de cada carro e o apoio e companhia de sua família, que tão bem abrilhantaram esses dias que curtimos todos juntos uma paixão em comum.
Espero que estejamos juntos no próximo, que, rezo aos céus, aconteça novamente.
Grande abraço, extensivo a Aglais e crianças...
Tenha absoluta certeza, julio Cezar: FOI INESQUECÍVEL!
Valeu Vitão!
Cerega, é a mesma sensação que eu tenho.
É uma chatice essa realidade, mas é ela que habita mais de 360 dias do ano...
E você está coberto de razão sobre a turma que toca a manutenção dos carros e deu todo o suporte pra gente lá. O Marcão e o restante da turma são nota 11!
Aquela região do Brasil é outro mundo, outra cultura, outra história, OUTRO POVO!
Enquanto a gente estava indo para PF na sexta eu e a Aglais conversávamos sobre quantas histórias de batalhas aqueles lindos campos hão de ter, quanto sangue fora derramado por lá em nome da "República Rio Grandense", que não aceitava as barbaridades que vinham 'lá de cima'.
É um banho de história e cultura.
Mestre Joca, tinhas razão.
O efeito dessa "droga" é longo e gostoso, apesar de essa volta a realidade ser mais dura do que parece.
A turma que esteve lá foi sensacional, nota 11!
Os sentimentos que tivemos dentro daqueles carros só nós saberemos.
Nunca consigueremos externar isso.
Se Deus quiser ano que vem tem de novo, estamos na torcida que sim, apesar de sermos sabedores do tão trabalhoso e caro que é um evento assim.
Obrigado pelo carinho, amigo Joca.
Abraços
Caro Francis, depois de tudo o que ja fora dito e no fundo o sentimento de todos é unico e embora ditos em outras palavras e formas, representam e convergem para um final de semana de pura "abdução", termo que criei para a curva que no fundo é uma extensão para todas as demais, vez que o pé risca o assoalho o tempo todo.
Para mim, foi uma satisfação te conhecer pessoalmente bem como sua esposa Sra. Aglais e seus filhos João Henrique e Gabriel, que formam uma linda familia com muita agora, Gasolina na Veia" e não mais poeira na veia..rsrsrsrrsrssr
Um grande abraço a você meu caro, parabéns pelo seu trabalho e que a poeira continue sempre alta nessas bandas de Santa Catarina.
meu caro amigo Francis eu nao vi o maverick!!!!???? o Trevisan nao levou ele para vcs andarem e sentirem o poder daquela maquina!!!! ou vc esta guardando a foto e ou video para o final das postagens? cara deve ter sido um fim de semana inesquecivel para vc aquele que quando tu fecha os olhos vem as imagens na cabeca e parece que esta tudo acontecendo bem real na nossa mente!!!!!
aquele abraco e vou te confessar nao aguento mais esperar o inicio do catarinense desse ano hehehe
ate mais e aquele abraco!!!
Francis,
O meliante do Zullino se solta quando está longe da Granja Viana. Deixa estar, o dele está guardado, pauliSSSSSta eSSSSperto.
Bah, cara. Eu tinha acabado de descer do Aldee, um carro que me empolguei pra caramba, deu pra acelerar legal, exigindo do braço duro - que até que me surpreendeu - aí o Paulo coloca um microfone na minha frente!? Eu nem lembro bem o que falei. Devia estar em outra galáxia enquanto o corpo estava alí desandando a falar. Demais, amigão! Demais!!!
Realmente foi um evento e tanto. Independente de tudo, chego a conclusão que o Paulo fez alguma coisa muito diferente do que existe por aí em relação à museus, carros antigos e afins. Isso pode ser entendido como uma coisa única no mundo. Carros de museus andam muito raramente e mesmo assim quando as fábricas têm algum interesse em promover sua marca e mostrar tradição.
Acredito que se possa promover em Passo Fundo um encontro decente de automóveis antigos de corrida ou não. Eventos que reúnam carros perto de uma pista onde os mesmos andem ou corras, não aquela coisa estática e medíocre dos carros ficaram na praça da cidade.
O Vicente como um britânico caprichou na pose da foto, mas não contava comigo para estragar tudo, eu sou assim, I´m a bad boy (meio velhinho, mas em forma).
Ele vai querer partir para a vingança no domingo na corrida do GP de Sampa. Nem vem que não tem, sou "isssperto".
Valeu Lucca!
O prazer foi meu. Depois de tanta mentira que o Ceregatti contou, tava na hora de saber quem era a figura do Lucca... hehehe
Obrigado pelas gentis palavras e espero que em breve você possa vir pra cá conhecer o sabor da poeira, juntamente com a tropa aí de 'Sampa'.
Anderson, o 'Maveco' ficou guardado, não foi pra pista.
Março chega logo, aí já se banha de poeira novamente... hehehe
Vicente, tô só esperando a sua "vingança" contra o Zullino.
Vai ser mais um capítulo do final de semana inesquecível.
Zullino, você tem razão, a dinâmica é completamente diferente e um milhão de vezes melhor do que aquela velha história de carros parados lado a lado e todo mundo olhando.
O Paulo Trevisan é outro nível!!!
Leandro, você falou bem pra canário! espera pra ver, foi show de roda!
Todos nós estávamos em outra galáxia...
po invejei...um dia quero ir numa dessa
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