'Seu criado' na lente do Ingo

Muito bem, ontem muitos mandaram emails querendo saber dos meus tempos nos treinos e na corrida. Então vamos lá: no 1º treino livre minha melhor volta foi em 1:33.513. Já no 2º baixei para 1:31.650. Na tomada de tempos fiz 1:31.159.
Não sei que tempo fiz no warm up, pois esqueci de pegar a folha, mas não deve ser nada muito especial, pois no domingo a pista tava mais lisa que sabão "crá-crá".
Na corrida consegui baixar para 1:27.509, tempo que me daria a pole se o tivesse feito no sábado.
Pra quem foi pra pista com os braços e juntas 'enferrujadas', saí extremamente feliz, pois confesso que não imaginava que seria tão positivo o saldo. É bem verdade que o carro ajudou muito, uma vez que era excelente de chão, tendo ele na mão o tempo todo, o que até me permitiu abusar (dentro das minhas condições técnicas) em algumas situações.
Acho que a brincadeira com as 'baratas' do Paulo Trevisan (Museu do Automobilismo Brasileiro) no início do ano em Guaporé ajudaram também. Só de sentar dentro daqueles carros já vem 1 segundo!
Abaixo alguns dos 'cliques' do meu grande amigo Ingo Hofmann, que está no capô do carro. No final dessa postagem vocês entenderão.
O Marquinhos (chefe da MP COMPETIÇÕES) verificando "quanto de vento" tinha dentro da borracha, enquanto o Cristian Busarello me ajudava a enxergar pra frente com uma boa passada de pano no pára-brisas.

O Henrique Waltrick, Diretor de Provas, veio e disse: "Vou te dar uma bandeira preta se fizer 'ême' na pista!". Brincadeira, veio só avisar o tempo de prova, que seria de 15 minutos, se não estou enganado.
Nessa hora os olhos 'espumavam' lágrimas de alegria!

Hora da largada, e quase que eu perco a segunda colocação pro Jonas...

... enquanto que o "Ney" Andrade veio como uma bala lá de trás com seu Voyage 77, assim como o Alan Schwartz com o Voyage 30.

"Curva do restaurante", na primeira volta. Já tinha caído pra terceiro e logo em seguida fui pra quarto.

Era sem cabimento eu querer 'lutar' contra o Ney e o Alan, por isso não ofereci a menor resistência e deixei que passassem por mim na boa, e o grande pega da corrida foi proporcionado por eles dois na luta pela vitória, que coube ao Alan.

Final da reta de largada. Curvinha ao estilo São Pedro: 'fiadapú'.

Êta carrinho bom esse. Na realidade, muito carro pra pouco piloto!

Recebendo a bandeirada. Ao mesmo tempo que vem a sensação do alívio pelo dever cumprido em trazer a 'barata' inteira pro box, dá a vontade de dar mais umas 50 voltas...

Muito melhor que a corrida foi receber das mãos dos meus 'bacuris' Gabriel e João Henrique o troféu, que repousa aqui ao meu lado agora.

E o nosso grande Ingo Hofmann continua falando que abandonará as pistas no final deste ano, talvez até antes, então cumpri minha promessa de lançar a campanha "Fica, Ingo!".
Quero ver na próxima etapa do Catarinense em Chapecó no final deste mês todos os carros com um adesivo assim.
Vamos convencer esse 'alemão xucro' de Joinville que o lugar dele é na poeira, e não em casa vendo o Faustão.

De minha parte só posso agradecer, mais uma vez, ao Marquinhos e a turma da MP COMPETIÇÕES pelo excelente carro.

Imagens: Ingo Hofmann - Barulho de Motor / Acervo pessoal Francis Henrique Trennepohl

PS - Faltou dizer: NENHUM dos carros que largaram na TURISMO CLÁSSICO teve um único arranhão ou retrovisor quebrado, enquanto na Marcas N (1.600 Light) só falta alguém abrir uma revenda de auto peças em cada curva. Cuca fresca e cabeça no lugar, rapaziada! Não se ganha corrida numa curva...