Dando uma espiada no blog do Flavio Gomes, me deparei com o texto do Ricardo, um ex-piloto de kart que resolveu 'desabafar' e soltou o verbo no texto abaixo.
Achei espetacularmente inteligente e verdadeiro (pra nossa infelicidade) este texto.
"Sentimento podre de tristeza...
Caras, amigos, feLLas...
Faz um bom tempo que tenho um sentimento misto de tristeza, revolta, pena e indignação com o automobilismo no Brasil. Hoje senti vontade de escrever, descarregar no teclado o que observo faz um bom tempo, então se tiverem paciência, leiam até o fim.
Não sei se todos aqui sabem, mas comecei no Kart em 1994, com 11 anos, e competi profissionalmente até 2001. Passei por diversos campeonatos, incontáveis eu diria: Copa Pakalolo, Taça Interior, Copa Carrefour, Campeonato Paulista, Copa São Paulo, Campeonato Brasileiro, Copa Litoral Norte, Campeonato Paulista Light, Campeonato Paulista da Granja Vianna, 500 Milhas entre outros torneios por aí, sem falar da F-Ford e F-Alpie.
No meu tempo (sim, me considero velho o suficiente pra dizer isso, mesmo tendo 27 anos), tanto o Kartismo quanto o Automobilismo brasileiro viviam os últimos suspiros de sua glória, o final de uma era que depois de um tempo percebi que foi o ápice dos loucos que sentam a bunda numa barata com 4 rodas e aceleram no meio de outros tantos outros moleques loucos em busca de um sonho. Seja ele a Fórmula 1, Fórmula Indy, Turismo ou algum outro lugar onde habitam os grandes, os caras que fazem acontecer em alta velocidade.
Nos dias de hoje, onde as únicas categorias do automobilismo brasileiro que têm alguma projeção na mídia são a Stock Car e a Copa Montana (categorias mais artificiais que sorvete de groselha), meu cérebro saudoso me projeta na memória o cheiro de borracha queimada que eu sentia assistindo o Brasileiro de Marcas junto com meu Pai. Ali, colado no alambrado do "S" do Senna. Vendo passar os Voyage, Escort, Uno, Passat e Corsa fazendo a primeira perna com a roda traseira esquerda fora do chão, vivia imaginando como seria um dia estar ali, largando no meio daqueles 20/30 carros...
Logo depois vinha a Speed 1600, onde um enxame de 40 besouros se esbarravam do começo ao fim da prova, emborrachando a pista pros fodões da Stock Car, que abrigava dentro de seus Opalões nomes como Ingo Hoffmann, Paulão Gomes, Chico Serra, Alex Dias Ribeiro, Xandy Negrão e Fabio Sotto Mayor.
Uma pequena pausa era feita, comíamos um cachorro quente à toque de caixa e voltávamos pro alambrado porque ainda tinha a Fórmula Uno (categoria Turbo e Aspirado!!!), a F-Ford, o Chevrolet Challenge e a Força Livre que acolhia as mais variadas tranqueiras sobre rodas e nela se destacava o protótipo Avallone, pilotado pelo próprio Antonio Carlos Avallone, na época com seus 65 anos e fazendo aquele motor Chrysler 8 canecos jorrar óleo por todo e qualquer retentor ali existente...
Já com o sol se pondo começava o show de manobras do Carlos Cunha e seus Kadett rivalizando com os Volks da Equipe Esteves. E ninguém arredava o pé das arquibancadas do José Carlos Pace até que o último motor fosse desligado...
E o Kartismo então?? Cadete, Júnior Menor, Júnior, Novatos, Graduados B, Graduados A, Senior B, Senior A e Fórmula A. Sim, eram NOVE categorias enchendo o kartódromo de Interlagos com sua fumaça azulada, resultado da mistura de álcool e Castrol 2T. A categoria com menos pilotos era a Fórmula A, onde os motores eram com 100cc (contra as 125cc de todas as outras) e movidos à gasolina com o objetivo de preparar a rapaziada de ponta pro mundial de Kart, bem mais cara que as outras por ter equipamento importado, contava com 15/20 botas acelerando.
Todas as outras categorias tinham pelo menos 30 karts e eu cheguei a competir na Novatos com outros 58 cupins de ferro que obrigaram por diversas vezes a direção de prova a dividir a classificação em 2 baterias, caso contrário, ninguém conseguia fazer tempo.
E a variedade de chassis era imensa! Kart Mini, CRG, Moro, TonyKart, CLR (Chico Lameirão Racing), Birel, MegaKart... O ápice de um moleque kartista era conseguir pelo menos um motor Italsystem com seus 42cv pra poder disputar a rodada dupla do final de campeonato. Nas outras etapas, corria-se com um Parilla RA, Parilla Evolution, Riomar PCR ou mesmo um modesto Riomar V4.
Naquele tempo que vivi intensamente, 350 pilotos conviviam na pista durante uma etapa do Paulista de Kart. Tanto os nascidos em berço de ouro quanto os filhos de mecânico tinham chances iguais. Nomes como Antonio Pizzonia, Lucas Di Grassi, Sérgio Gimenez, Rubem Carrapatoso, Bia Figueiredo, Augusto Farfus, Norberto Gresse, Átila Abreu, João Paulo de Oliveira, Lucas Finger, Nelson Angelo Piquet, André Nicastro, Danilo e Denis Dirani, este pobretão que vos escreve e muitos outros tinham chances iguais de chegar longe. Bastava um dia inspirado na pista, um patrocinador atento e disposto à investir e voilà! Rumo à F-Júnior pra engatar a sequência F-Ford > F-Chevrolet > F-Renault > F-3 Sulamericana > F-3 Européia e por aí vai...
Eis que me levanto da cadeira pra buscar mais uma cerveja na geladeira que acabo topando com meu dedinho do pé na quina da mesa de centro e a maldita dor que me faz xingar em alto e bom som me traz de volta pra realidade. E o que vejo é a entrevista de um piloto brasileiro na Fórmula 1 onde uma das respostas constata o óbvio: Em pouquíssimo tempo não teremos mais nenhum brasileiro em uma categoria de ponta no automobilismo mundial.
Por uma fração de segundo penso: Porquê?
Ora, infelizmente todos sabemos a resposta...
Porque os comandantes do nosso automobilismo simplesmente inexistem! Não temos mais autódromos, categorias, pilotos, incentivos e muito menos apaixonados pelo esporte à motor. Os poucos que sobraram são riquinhos que competem por hobby, ou porque o pai não tem onde enfiar o dinheiro. Ao invés de introduzir no orifício anal ou ajudar uma instituição de caridade, injetam em equipes e categorias mais falsas que uma nota de R$ 3,00 e assim transformam um patrocínio em uma lavadora Brastemp tira-manchas. O Kart atualmente tem custos astronômicos e as categorias-escola que preparavam a rapaziada pra voos mais altos simplesmente viraram lenda.
Amigos, sinto lhes informar: Nossos filhos não terão o mesmo prazer que nós tivemos. Curtir um dia no autódromo ou um domingo de manhã na frente da TV como nós curtimos com nossos pais será bem diferente. Ou vamos ao autódromo assistir o torneio de ciclismo e a missa do Padre Marcelo ou ficamos na frente da TV no domingo de manhã admirando os animais no Globo Rural.
Uma dica pra melhorar um pouco a situação: chame as equipes de ciclismo de March, Leyton House ou Footwork e os animais do Globo Rural de Paulo Scaglione ou Cleyton Pinteiro.
Boa noite à todos. Vou dormir e me preparar porque no domingo tem desafio internacional de Curling no Esporte Espetacular!"
O link onde o texto está originalmente é este aqui.
Como sempre, o blog está aberto para as opiniões de vocês. De minha parte, só posso assinar embaixo e sentir uma baita inveja por não ser o autor de um texto tão 'na veia' como esse.
Este companheiro apaixonado pelo esporte a motor, relata a realidade de nosso automobilismo, deveriamos reavaliar nossos conceitos e partir para uma mudança geral neste imperio que existe atualmente, porque infelizmente é muito complicado a atual situação em que vivemos no esporte a motor, os ultimos acontecimentos falam por si proprio...Mas existe luz no final do tunel...
ResponderExcluirHARMUCH53
Pior que a luz tá bem fraquinha.
ResponderExcluirO automobilismo Nacional, vai ter que morrer para recomeçar...
É pessoal o texto dele pode ser transportado p/ as pistas de terra,onde antigamente os autódromos estavam sempre lotados,o camping sempre colorido e o que mais me chamava a atenção era o grid diversificado e cheio de carros e motores de diferentes "MARCAS",mas como o HARMUCH disse eu particularmente como todo bom otimista ainda vejo uma luz no fim do túnel,basta ver o grid da TCC que na próxima etapa já vai contar c/ no mínimo uns 15 carros e graças à Deus de marcas diferentes!!!
ResponderExcluirObs:Mas infelizmente o Ricardo tem razão em tudo o que ele escreveu!!!
Uma pequena correção, o texto dele pode ser transportado para qualquer pista, onde pessoas que nunca sentaram a bunda num carro, aparecem com essa história de federação para ganhar dinheiro em benefício próprio. Não tem o menor respeito por pilotos, mecânicos, autódromos e organizadores. Não sei se é lenda ou realidade, mas uma vez a MG lançou um tal pneu laranja, que era muito mais barato, mas muito mesmo, do que os tradicionais verde, amarelo e vermelho, e que tomaram conta dos campeonatos amadores. Sabem porque ? Porque não eram homologados pela CBA. Este é o absurdo que mata o automobilismo hoje: piloto, mecanico e diretores de autódromos se matam para fazer o que gostam e acabam por enxer o bolso de presidentes e diretores de federações que pouco estão se lixando para o esporte.
ResponderExcluirguto
Lá no Egito eles conseguiram mudar o rumo da história. Na Líbia, vai demorar um pouco mais, mas também vai acontecer. Nós, pilotos, preparadores, envolvidos diretamente com o automobilismo podemos fazer a mesma coisa. E não precisamos derramar nenhuma gota de sangue. Basta se organizar e exigir nossos direitos. Parece simples. Falta um "cuiudo" abraçar a causa e todos apoiarem. Tem que ser alguém graúdo e formador de opinião para dar certo. Se esportes menos conhecidos conseguem exposição na midia e publico, nós também podemos ter o mesmo retorno.
ResponderExcluirE assim caminha a Humanidade(automobilismo) esta tipo assim: DEIXA COMO ESTA PRA VER COMO É QUE FICA.
ResponderExcluirSDS
Fernando Patussi
NY
Bem pessoal eu não consigo ler isso tudo (e olha que todos somos sabedores disso tudo e faz empo) e deixar de fazer meu comentário. Já comentei aqui várias vezes sobre a união entre pilotos e preparadores (desde que estes deixem de puxar a brasa para o seu assado) em torno do mesmo objetivo ou seja colocar moral onde esta palavra perdeu o sentido faz tempo, tambem já disse aos quatro ventos que pior do que está dificilmente ficará! Certa prova em Ascurra em 2010 conversando com os pilotos GENIL Constâncio Filho, Elton Sebald e TITO Morastone, lhes fiz uma só pergunta! Porque há trinta anos atrás tínhamos grids cheios e um público de dar inveja a qualquer grande evento esportivo em nosso Estado e hoje vemos tudo ao inverso? Depois de pensarem por alguns instantes não souberam responder. Lhes disse não sou o dono da verdade mais depois de mais de 35 anos de pista em várias categorias cheguei a conclusão óbvia de que: Não tínhamos obrigação de nada e com nínguem e somente em acelerar. Tínhamos pessoas idôneas com vergonha na cara tirando dúvidas conosco e resolvendo o que era melhor para todos (pilotos) afinal por isso mesmo eram idôneas. Tínhamos patrocínios próprios de combustível, pneus, peças e até a carne para o churrasco no domingo (quando isso dava tempo). Hoje a televisão é a principal estratégia para a divulgação dos campeonatos Catarinense e Copa Santa Catarina. Acho pouco fora de foco esta ideia, não que não seja importante mais estamos pagando muito caro por isso. Outro fator são regulamentos feitos em reuniões e depois mudados sem mais nem menos. Bem o restante acho que todos devem puxar pela memória e chegarem as suas próprias conclusões. Desculpem pelo desabafo, mais podem ter certeza de que 99% concordam com isso tudo, mais não se manifestam com medo de represária.Um abraço a todos.
ResponderExcluirDepois de tudo o que aconteceu em Ascurra sob os olhos da Fauesc e CBA, penso que a luz ao final do túnel seja a do trem vindo contra. Brincadeiras à parte, apesar de novato nas pistas, sou veterano em acompanhar o automobilismo de perto. Sempre achei que tanto os pilotos como os preparadores poderiam impor um pouco mais suas vontades, afinal de contas são as estrelas da companhia. Alguém poderá dizer que quem estiver incomodado que saia, já que são eles (dirigentes) que organizam os campeonatos e copas. Penso que um pouco de união e posições firmes poderiam mudar o rumo das coisas. Abrir um canal junto à FAUE$C para tentar aparar arestas. Parece um sonho, mas precisamos fazer isso acontecer e logo, pois caso contrário teremos que velar o nosso esporto. Abraços
ResponderExcluirApesar de sabermos que tudo o que o Ricardo escreveu é verdade, da uma tristeza qdo leio um texto desses, belíssimo por sinal.
ResponderExcluirEu tbm assistia pela TV as provas da Copa Shell de Marcas e Pilotos. Eu colecionava a revista Auto Esporte só pelas fotos da categoria que saim nela, com as matérias das corridas. Foi onde conheci e passei a torcer pela dupla Gunnar Volmer e Toninho da Matta andando de Passat, (só pq meu pai tambem tinha um, carro que aprendi a dirigir) e depois de Voyage, com aquele patrocínio da Tesa/Juvena...o saudade. Na terra, as corridas que tive o prazer de ir com o Sr Laurí Farias, eu ainda moleque, mas já vidrado no esporte, me permitiram ver os bons tempos, como disse um amigo acima, de campings e grids lotados, co marcas e modelos variados. O que percebo, é que os dirigentes, ficam mto tempo no poder, seja no automobilismo ou no futebol, por exemplo, (estão ai a CBF e FCF que não me deixam mentir, com seus “donos” Ricardo T. e Delfim de P. respectivamente) e vêem a chance de entrar "no esquema", que num momento parece ser lucrativo e até é mas, a médio e longo prazo, vai desmontar equipes e clube, quebrando-as. O automobilismo aqui em SC vive esta realidade, seja no kart, rallye, ou velocidade na terra. O que eles fazem de bom pra ajudar, pra incentivar? Cobram R$ 3,00 o litro do álcoo!!! Olhem os estados das poucas pistas que restaram! Morreu São Bento, Mafra, São Carlos, Sta Cecília, Joinville, Lages e se não é o Sr Max, teríamos um catarinese em duas pistas. Cadê a pista de asfalto em Canelinha, tantas vezes anunciada? Assim como na política, onde até acredito que alguns entram com boas intenções, os dirigentes são corrompidos e forçados e entrarem no "jogo" dos interesses, ou não sobrevivem. A Copinha parece ter sido uma saída positiva, louvável por parte do Sr Mohr e sua equipe de colaboradores, a dita aqui, luz no fim do túnel. Mas, qdo os chefões percebem uma oportunidade, debandam pra esta mina e enterram suas dinamites, ficando nós pilotos e equipes, alem, do publico, esperando a explosão que se não matar, deixará na UTI respirando com ajuda dos aparelhos. Basta ver a situação do Catarinense. A Fauesc ta de olho vivo sobre a TCC, já viu uma oportunidade de lucro enquanto os pilotos viram uma chance de realizar sonhos, face aos custos até então bem mais baixos. Imagine que existe a expectativa real de termos cerca de 25 carros numa largada já na segunda temporada. Que suce$$o heim Federação? Mas me resta tentar ajudar (e esperar que demais membros tbm ajudem), para que nosso esporte a motor e falando pela minha categoria, a TCC, tenham vida longa.
Abç
Marcelo Pacheco
Scuderia #49
pessoal, os comentarios no texto original no blog do flávio gomes estão muito interessantes...recomendo!
ResponderExcluirabç
marcelo
Pessoal o autodromo de São Bento não marreu, so nao vale a pena investir 45 mil numa etapa do catarinense para 35 carros no total, mas se o Sr Max abrir mão de uma etapa da copa, somos parceiros com certeza em realizar uma etapa aqui.
ResponderExcluiresse ano vamos fazer corrida de gaiolas, fuscas, motos...., prova de langa duração.
so pro catarinense realmente nao da mais, é muita exigencia pra um prejuizo certo. abraço a todos.
Sinceramente, este texo me deprimiu. Tenho um filho de 4 aninhos e amamos esta bagaça chamada automobilismo, mas sei que tudo que está escrito ali é real, e me deprime o fato de saber que a infância dele não vai ser como a minha foi, onde eu e meu pai íamos aos autódromos prontos para o "sacrifício" de passar o dia inteiro no AIC esperando a conclusão de todas as 10 baterias que estávamos ali pra ver correr. Sem dizer no automobilismo na TV. Programas como "Espaço Motor" da Cnt, "Alta Velocidade" do SBT aqui do PR, e muitos outros que foram acabando com o tempo por falta de incentivo $$$. Sinceramente, me desculpem os amantes do futebol, sei que uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas acabo tendo raiva de futebol á ponto de odiar, porque sinto inveja da exposição deste esporte, totalmente ao contrário do nosso amado. Contino deprimido, e a tendência, é só piorar...
ResponderExcluirÉ pessoal, a coisa ta feia. Acho que nossos vizinhos, os argentinos nos superem em muito, quando o assunto é automobilismo.
ResponderExcluirUma coisa que não entendo é, aonde estão as pessoas que iam nos autódromos para assistir as corridas? Perderam o enternece? Por que? Ingressos caros? Corridas monótonas? Não acredito.
Pelo que eu soube quando tem corridas no AIC tem uma meia dúzia de espectadores, exceto na Stock Car Nacional e Formula Truck. Por que?
O pessoal de São Bento diz que organizar uma corrida da prejuízo o que é perfeitamente compreensível com um público reduzido. E pensar que São Bento já foi o Autódromo com público Record em Santa Catarina. Eu lembro que tínhamos que ir já na sexta-feira na parte da manhã para conseguir um lugar bom para montar o acampamento.
No ano passado fui assistir uma corrida Em Ponta Grossa. Também tinha um público bem menor do que eu estava acostumado a ver nas décadas de 80 e 90.
Com a redução drástica do número de carros dos grids, até Lontras, que sempre tinha um público excelente corre o risco de perder muitos espectadores.
Na verdade, nos que adoramos o automobilismo, moramos no país errado. O Brasil é o país do futebol. Infelizmente somos minoria. Sou como o Deivicris disse ai em cima. Tenho nojo de futebol.
Desculpem se falei alguma besteira.
Adolf
Faço das palavras do Deivicris e do Adolf as minhas.
ResponderExcluirInfelizmente as coisas vão de mal a pior! Como e difícil ler um artigo desses pra quem pratica e ama automobilismo.
ResponderExcluirPorem a culpa não e do futebol, porque os argentinos são tào fanaticos quanto os brasileiros e la se tem um Automobilismo de "turismo" forte, porque a confederação de automobilismo deles trabalha se empenha e faz para o Automobilismo e não para os próprios bolsos.
Enquanto essa cartolagem nao mudar ou os pilotos se unirem nada disso vai mudar ate a morte do automobilismo no Brasil.
Outra coisa ruim e a cultura no brasil q Infelizmente tem um pensamento que automobilismo e para quem tem $$$, dai empresários não dão apoio, governo não apóia, ninguém apóia, ou se apóia e para uma grande contra partida como a lavagem de dinheiro comentada no artigo.
Quando se chega com um planejamento de marketing pedindo patrocínio, não se vê o que o piloto vai dar de retorno, olha que ja escutei empresario falando, "quer se divertir como o meu dinheiro? não tem grana não corre!", é uma coisa cultural, ou melhor, completamente sem cultura.
Infelizmente os apoios vão se rareando em grandes amigos ou em grandes trocas de favores!
E os custos sempre subindo como inscrisoes, licensas, e obrigatoriedades de se comprar alcool e pneu mais caro que o mercado.
Escrevi tanto que ate me perdi, to paracendo o Automobilismo Brasileiro Perdido!!
Abraço
Luiz Pereira Junior N11
a saudade de voutar a correr me fez escrever.fiz um levamtamento do dindim para uma prova mais ou menos 1500 reais.com certeza e o motivo de poucos carros nas pistas.
ResponderExcluirolha creio que se tiver um deputado coco roxo para mecher na lei e fazer acontecer nosso esporte nao morrerá.
ResponderExcluirbasta fazer uma lei que beneficie as empresas na deduçao do imposto de renda no automobilismo que o retorno será garantido para o esporte. vamos mobilizar ja
lei de incentivo ao automobilismo...
meu voto ja tem.
allison ricardo do prado
Agoram imaginem o que sente quem viveu o explendor do automobilismo dos anos 60, quando surgiram as equipes de fábrica.
ResponderExcluirFoi nesta época também que começaram os atritos entre os ditos dirigentes do automobilismo brasileiro.
é Ingo, meu velho conta que o esporte era amor. e nao essa bagunça. as equipes faziam nao um nem dois carros, mas varios de reservas, o nome da empresa era o piloto que fazia.
ResponderExcluirallison ricardo do prado
se todos os pilotos fossem unidos poderiamos fazer um campeonato na pista de sao bento, 8 etapas com o custo rateado, ficaria barato para todos e com todos trabalhando em conjunto, automovel clube e pilotos. ( sem envolver federação)
ResponderExcluirpq pelo q soube cobraram 9 pila do max em ascurra, querem acabar com ascurra......
Realmente Marcelo,querem acabar c/ Ascurra,mas se nos unirmos eu acho que poderíamos fazer um campeonato disputado e c/ um bom "espetáculo"p/ o público e c/ um custo bem mais baixo por etapa!!!É como disse o Luis Pereira Jr infelizmente no Brasil existe esta "contracultura"(na minha opinião)de que o automobilismo só se faz c/ muito dinheiro,o que não é verdade,é só olhar p/ nossos vizinhos Argentinos.Eles mobilizam toda a cidade em torno de patrocínio,é comum ver os carros sendo patrocinados até mesmo por fiambreria(açougue)onde um açougue vai patrocinar um carro de corrida no Brasil???Somente se for o piloto do carro o dono.É uma pena que aqui seja assim!!!
ResponderExcluirUm exemplo de tudo o que foi dito acima,é o pessoal lá de Mafra c/ seus chevettes que já beiram os 20 carros no grid(automobilismo simples e sem grandes investimentos c/ regulamento simples)em comparação c/ o catarinense c/ seus altos investimentos e que precisou juntar 5 categorias p/ ter 40 inscrições na última etapa!!!O público não vê a diferença de um carro passando na reta a 120km ou a 140km,o que o público quer é disputa lado a lado,ultrapassagens e carros andando junto,essa é a essência e somente c/ um regulamento restrito se consegue isso,valeu e um abraço!!!
ResponderExcluirfalou bem fabiani...faue$c explora D+
ResponderExcluiré preciso termos campeonatos com regulamentos simples, com carros pouco alterados para termos condições financeiras de ter grid. nao sei qual é a segurança em lages mas o que o pessoal ta fazendo lá é um exemplo. desde que os carros tenham um bom santo antonio, banco, cinto e extintor seguros e que na pista tenha uma equipe com ambulancia, eu parabenizo pela iniciativa. ví um video e fiquei de cara com os pegas.
pessoal de sao bento, o que e preciso p´ra fazer uma dessas ai?
abç
Vocês já disseram tudo, não tenho mais nada a declarar, a não ser uma coisa: lembrem-se que que o problema não são as instituições, e sim as pessoas.
ResponderExcluirIsso vale pra tudo, desde uma escola até o nosso "glorioso" parlamento.
O que faz alguma instituição ser boa ou ruim é quem está lá.
Abraços
pra fazer uma prova em sao bento, falta apenas os carros para a prova, hj uma prova simples sem muita frescura e sem federação fica em torno de 15 mil, se os pilotos toparem em rachar as despesas o negocio ta fechado.
ResponderExcluirse juntar 40 carros divididos por 15 mil, da 375 pila por carro´. é mais barato q a inscrição da copa, se juntar 60 carros divididos por 15 mil da 250 e assim por diante, se todos toparem a pista esta a disposição, podemos fazer um campeonato só nosso uma etapa a cada 45 dias + ou -, conversem entre vcs e vamos colocar essa ideia em pratica.
Abraço a todos e estamos a disposição. Marcelo 47 8805-4372
Ah, e como forma de incentivo, daremos uma premiação em dinheiro
ResponderExcluir500 para o 1°, 300 para o 2°, e 200 para o 3°,
Abraços, Marcelo.
Isso quer dizer que a federação tem um lucro de R$ 25000,00 ??? em apenas uma corrida???
ResponderExcluirAdolf
de 25.000 a 30.000 com certeza, e em grana viva.
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